Educação
Sem terem seus direitos respeitados, professores de Iporá realizarão mais um dia de paralisação

Em assembléia realizada na tarde desta quarta-feira (12), professores da Rede Municipal de Ensino, decidiram realizar mais um dia de paralisação. A categoria que já havia realizado uma paralisação no dia 19 de fevereiro, luta pela manutenção da estrutura da tabela salarial dos professores, cobra a adequação de salários dos profissionais com o piso nacional, assinaturas das titularidades e também a resolução dos casos de servidoras do município, que mesmo atuando como professoras continuam a receber como merendeiras, além de outras reivindicações. A paralisação deverá ocorrer no próximo dia 26 de março.
Ao contrário da última paralisação, quando os professores distribuíram panfletos e realizaram uma caminhada pelas ruas do Centro de Iporá, desta vez, os educadores irão concentrar a manifestação na Câmara Municipal e se necessário for, deverão ocupar o prédio da Prefeitura.

Reivindicações da primeira paralisação realizada no dia 19 de fevereiro não foram atendidas
A paralisação atingirá os centros de educação infantil (creches) e escolas de ensino fundamental e infantil do município. A movimentação será o segundo passo do movimento dos professores em busca de seus direitos, que segundo eles, não tem sido respeitados. A paralisação será mais uma tentativa de conscientizar e negociar com a prefeitura ajustes que já se arrastam por anos. Se não atendido, o próximo passo dos professores será uma greve geral.

Após caminhada, os professores foram até a Câmara de Vereadores onde cobraram dos vereadores o cumprimento do que determina a lei e mais respeito com a classe
Os professores, cobram a solução dos transtornos enfrentados pela categoria o mais breve possível, uma vez, que há casos de servidoras que aguardam a adequação de cargos e salários há mais de 15 anos. De acordo com Paulo Alves, que é Presidente do Sintego de Iporá, o prefeito de Iporá, Danilo Gleic (PSDB), esteve em uma reunião com os professores durante as eleições de 2012 e prometeu que se eleito, regularizaria o piso salarial dos professores e assinaria as titularidades dos profissionais da educação do município, porém, até o momento, não houve o cumprimento das promessas feitas para a categoria.
Além da adequação dos salários com piso salarial nacional, a assinatura das titularidades e a resolução dos casos das diversas servidoras que atuam como professoras no município, porém, tem recebido como merendeiras, os profissionais da educação cobram ainda, enquadramentos e a aprovação do calendário de mobilização.
