Cidades
Pais de menino de cinco anos que morreu na UPA de Iporá buscarão junto ao Ministério Público respostas sobre a causa da morte
Família afirma que criança não tinha histórico de doenças e cobra esclarecimentos do poder público

Os pais do menino Junio da Silva Filho, de 5 anos, que morreu na madrugada do dia 24 de março enquanto estava internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Iporá, estão em busca de respostas para a causa da morte do filho. Em entrevista ao jornal A Voz do Povo, o casal Junio da Silva e Jéssica Aline Lemes da Silva, relatou o sofrimento que enfrentam desde a perda repentina de seu filho, que era considerado saudável e não apresentava histórico de doenças.
Técnica em enfermagem, Jéssica contou que o menino foi levado pela primeira vez à UPA na sexta-feira, 21 de março, com febre. Após atendimento médico, foi diagnosticado com infecção na garganta e medicado. No entanto, segundo a mãe, o quadro não melhorou, e na madrugada de domingo, 23, Juninho começou a tossir intensamente, pedindo para ser levado novamente à unidade de saúde.
Ainda na manhã de domingo, a criança foi atendida por uma médica, que receitou novas medicações e liberou o paciente. Horas depois, o estado de saúde do menino se agravou, culminando em sua morte na madrugada do dia seguinte. Assista;
Abalados, os pais agora cobram esclarecimentos. “Queremos entender por que ele só foi atendido por uma pediatra depois que o quadro piorou. Por que não foi transferido para Goiânia enquanto ainda havia tempo?”, questiona Junio, pai da criança, que é serralheiro.
A família destaca que não busca culpados, mas respostas. “Recebi a Declaração de Óbito, mas ela não esclarece, de fato, o que causou a morte do meu filho”, afirmou Jéssica. O casal informou que vai acionar o Ministério Público e o Judiciário para que o caso seja investigado.
A comoção provocada pela morte de Juninho fez com que a Comissão Permanente de Saúde da Câmara Municipal acompanhasse o caso. O diretor clínico da UPA, Dr. Saulo Filho, foi convidado a prestar esclarecimentos na sessão da semana passada. Na tribuna, ele afirmou que o atendimento seguiu os protocolos estabelecidos, conforme prontuário do paciente.
A reportagem do A Voz do Povo tentou contato com o Dr. Saulo Filho em diversas ocasiões, mas não obteve retorno. A prefeita de Iporá, Dra. Maysa Cunha, também foi procurada, por meio de sua assessoria, mas não se manifestou. O espaço permanece aberto para ambos.
Por: Edivaldo do Jornal

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