Cidades
Iporá é a segunda cidade com maior número de mortes investigadas por dengue em Goiás
Atualmente, com uma morte confirmada e outras quatro investigadas, Iporá ocupa a segunda posição no estado, ficando atrás apenas da capital, Goiânia.

Goiás já ultrapassou os 41 mil casos de dengue em 2025, com diversas cidades em situação de emergência. Entre elas está Iporá, que chegou a liderar o ranking da doença no estado, segundo dados do Ministério da Saúde. Nesta segunda-feira (7), o município contabiliza 1.720 casos prováveis de dengue, quatro óbitos em investigação e uma morte confirmada.
Leia também:
– Idosa de 70 anos morre vítima de dengue hemorrágica na UPA de Iporá
– Nova vítima de dengue hemorrágica em Iporá era policial militar da reserva e tinha 74 anos
– Estado investiga duas mortes por dengue em Iporá
– Iporá lidera o ranking de casos confirmados de dengue em Goiás
Com esses números, Iporá ocupa a segunda posição entre as cidades goianas com mais mortes suspeitas pela doença, ficando atrás apenas da capital, Goiânia, que investiga 17 óbitos. Os dados mais recentes do Ministério da Saúde reforçam o estado de alerta vivido pelo município e evidenciam a gravidade da situação.
Até o início de fevereiro, apenas duas mortes estavam sob investigação em Iporá. No entanto, em menos de um mês, esse número subiu para cinco, conforme revelou o Diário do Interior em reportagem publicada em 10 de março. Na última semana, uma das mortes investigadas foi confirmada, restando quatro ainda em análise.
Além das mortes, Iporá também lidera o número de casos confirmados de dengue no oeste goiano. Nesta segunda-feira (7), o município registra 1.720 infecções nos primeiros 100 dias do ano, superando todas as demais cidades da região.

Boletim do Ministério da Saúde
Crescimento acelerado de casos e mortes
Entre os óbitos investigados está o de uma idosa de 70 anos, que faleceu no dia 26 de fevereiro na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Iporá. A paciente foi vítima de dengue hemorrágica, uma das formas mais graves da doença. Outro caso que chama atenção é o de um policial militar da reserva, de 74 anos, que também não resistiu às complicações provocadas pelo vírus.
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) acompanha de perto a situação em Iporá e tem reforçado as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. A população é orientada a procurar atendimento médico ao apresentar sintomas como febre alta, dores no corpo e atrás dos olhos, manchas vermelhas na pele ou sangramentos. A detecção precoce é essencial para evitar complicações graves da doença.
Falta de transparência da prefeitura e inconsistências nos dados
Apesar do cenário preocupante, a Prefeitura de Iporá tem falhado na divulgação de boletins epidemiológicos completos e atualizados. A ausência de informações oficiais compromete a transparência da gestão e dificulta a conscientização da população sobre a real gravidade da crise de saúde pública enfrentada pela cidade.
O primeiro boletim do ano foi divulgado apenas nos stories do perfil oficial da prefeitura no Instagram, no dia 7 de março, ficando disponível por apenas 24 horas. O documento omitia dados relevantes, como número de óbitos, internações e casos graves mesmo com Iporá já figurando entre os municípios com mais mortes investigadas por dengue em Goiás.

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