Acompanhe também as nossas redes sociais
00

Educação

Professores da rede municipal fazem paralisação de advertência em Iporá

Publicado

em

Movimento teve como ponto de concentração a Praça da Liberdade, no Centro de Iporá

Professores da rede municipal de Iporá, fizeram nesta quarta-feira (19) uma paralisação de 24 horas  pela manutenção da estrutura da tabela salarial dos professores. Os professores realizaram uma caminhada pelas ruas do Centro de Iporá e se concentraram na Praça da Liberdade. Os professores ainda se dirigiram até a Câmara Municipal de Iporá, onde cobraram dos vereadores promessas feitas a categoria durante o período eleitoral de 2012.

Os educadores do município,  cobram a adequação de salários dos profissionais com o piso nacional, assinaturas das titularidades e também a resolução dos casos de servidoras do município, que mesmo atuando como professoras continuam a receber como merendeiras, além de  diversas outras reivindicações. A paralisação atingiu os centros de educação infantil (creches) e escolas de ensino fundamental e infantil do município.

Professores distribuíram material informativo em estabelecimentos e órgãos da cidade

Professores distribuíram material informativo em estabelecimentos e órgãos da cidade

Liderados pelo Vereador Paulo Alves, que também é presidente do (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (SINTEGO) os professores ainda reivindicaram uma audiência com o Prefeito de Iporá, Danilo Gleic (PSDB), já que segundo a categoria, há uma dificuldade imensa em se conseguir reunir com o prefeito, que durante as eleições de 2012, em reunião na sede do SINTEGO, teria reconhecido as necessidades dos educadores do município, porém, de acordo com os professores, após ser eleito, não houve melhoras no tratamento e necessidades dos professores em relação aos temas expostos.

Durante a caminhada, os professores distribuíram no comércio, panfletos que apresentavam a atual situação da classe em Iporá. De acordo com o material informativo, há em Iporá atualmente, vinte professoras, graduadas em pedagogia, que ainda recebem  seus contra-cheques como merendeiras, mesmo estando em sala aula lecionando, o salário desses educadores é de apenas um salário mínimo.

Após caminhada, os professores acompanharam a sessão da Câmara Municipal, onde cobraram dos vereadores o cumprimento da lei e mais respeito com a classe

Após caminhada, os professores acompanharam a sessão da Câmara Municipal, onde cobraram dos vereadores o cumprimento da lei e mais respeito com a classe

De acordo com Paulo Alves, a paralisação ocorreu pelo não cumprimento do que é previsto em lei e que o município de Iporá tem descumprido. Os professores não desconsideram a possibilidade de deflagração de uma greve na educação municipal, caso a Secretaria de Educação e o Prefeito insistam em continuar a descumprir as leis e a desrespeitar a classe educadora de Iporá.

Continue lendo

As mais lidas da Semana

É expressamente proibido a utilização do conteúdo aqui publicado em mídias on-line ou impressas. Diário do Interior | Todos os direitos reservados.