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Segurança

“Operação Maria Bonita” prende quadrilha especializada em roubo de jóias

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Marcilene e Rosiane

Uma ação articulada entre as Delegacias de Iporá, Catalão, Minaçu, Anápolis e a Delegacia de Investigações Criminais (DEIC) de Goiânia, desarticularam no último sábado (29), uma quadrilha especializada em roubos a representantes de jóias comerciais. Cerca de R$ 300 mil em jóias, dos R$ 700 mil roubados, foram recuperados juntamente com 1 porção de cocaína, uma arma calibre 32 com a numeração raspada, munições, e uma peruca utilizada em alguns dos assaltos.

Três suspeitos foram presos e um, Valdivino Barbosa Rodrigues Júnior, está foragido. Marcilene Maria Ferreira de 35 anos, foi detida em sua residência, em Anápolis. Eloiza Figueiredo de Castro de 38 anos, e Rosiane Feitoza da Silva de 28, foram presas quando saíam da Casa do Albergado, onde cumprem pena por tráfico de drogas. Outra suspeita ainda não identificada também fazia parte da quadrilha.
Foram identificadas como sendo as autoras do assalto à Marta da Costa Santos Silva, esposa do Geraldo Cícero da Silva, comerciário e funcionário da Drogaria Goiás em Iporá, roubada no dia 27 de Setembro de 2010. Aquele foi o primeiro e o maior assalto da quadrilha, que a partir de então fez vítimas em Anápolis, Catalão, Minaçu e Porto Velho. Cada uma recebeu do mentor da quadrilha, R$ 12 mil reais pela ação em Iporá.
Os três meses de investigação apontaram que a atuação do grupo era baseada em ataques violentos, sendo as vítimas comumente feridas com coronhadas. Eloíza era responsável por sondar e escolher as vitimas. Marcilene e Rosiane por realizar os assaltos, e Valdivino prestava suporte durante a fuga. A investigação está agora voltada para identificar os receptadores. As suspeitas também identificavam-se nas conversas telefônicas, como Maria Bonita, com receio de que as linhas estivessem grampeadas.
Elas foram autuadas por formação de quadrilha qualificada, e os roubos continuaram a serem investigados pelas delegacias nas cidades em que os assaltos ocorreram. Segundo o Delegado Vinicius Batista que acompanhou a operação, será requerido o recambiamento das presas Marcilene e Rosiane para Iporá, uma vez que algumas informações ainda não foram esclarecidas. Existe também a esperança de encontrar mais jóias com Valdivino. A distribuição das jóias recuperadas ficaram em torno de R$ 20 mil para Marta da Costa de Iporá, R$ 100 mil para a vítima de Catalão, e R$ 180 mil para a da cidade de Minaçu.

 

Valdivino integrante foragido

Valdivino integrante foragido

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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