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Cidades

Iporá em crise: Paulo Alves questiona gastos excessivos com comissionados e falta de informações sobre dívidas

Paulo Alves questiona a gestão municipal de Iporá sobre a falta de transparência financeira, a dívida crescente e os excessivos cargos comissionados, cobrando medidas eficazes sem prejudicar serviços essenciais à população.

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Paulo Alves é ex-vereador por Iporá em duas legislaturas (2013-2020).

Um vídeo publicado hoje nas redes sociais do ex-vereador por Iporá, Paulo Alves, trouxe à tona preocupações sobre a administração municipal, especialmente no que diz respeito à transparência financeira e ao excesso de cargos comissionados. O município, que recentemente decretou estado de calamidade financeira, ainda não apresentou dados concretos sobre o montante da dívida, gerando incerteza e indignação entre servidores e comerciantes locais.

Segundo a fala de Paulo Alves, a ausência de informações detalhadas sobre as contas públicas impossibilita uma avaliação precisa da real situação econômica da cidade. “Quanto que o município deve para os servidores públicos municipais? Quanto que deve para o comércio local? Quanto que deve para o IPASI? Quanto que deve para o IPASGO? Quanto que deve para os consignados da Caixa Econômica Federal?”, questionou Paulo Alves, destacando que tais dados não foram apresentados nem na comissão de transição nem na atual gestão.

Outro ponto crítico levantado pelo ex-vereador foi o impacto da manutenção de cargos comissionados, considerados excessivos em meio à crise financeira. A falta de medidas claras para redução dessas despesas levanta dúvidas sobre os cortes planejados pela administração. “Onde irá cortar? Irá cortar nos comissionados excessivos que foram nomeados? Qual que é a economia desse impacto?”, pontuou.

Além disso, o alto valor investido em assessoria jurídica para a prefeitura, que ultrapassa um milhão de reais, contrasta com a dificuldade enfrentada para manter salários e pagamentos em dia. A preocupação maior é que o ajuste fiscal não recaia apenas sobre servidores públicos e comerciantes, mas que medidas eficazes sejam adotadas para equilibrar as contas sem prejudicar serviços essenciais, como saúde, educação e infraestrutura.

O vídeo completo você pode assistir em nosso perfil no instagram, clicando aqui. 

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