Segurança
Avião que caiu em Acreúna não tinha registro, diz Anac

O avião Cessna-172, que caiu no último domingo em Acreúna, no interior de Goiás, era clandestino. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil(Anac), o prefixo N1009F na fuselagem da aeronave oficialmente “não consta” do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB).
A Gerência Técnica do RAB é o único órgão público que efetua o registro de aeronaves, e emite certificados de matrícula e de aeronavegabilidade de aeronaves civis, no País.
O pai do piloto Gary Paulo Costa e Silva disse que a aeronave foi trazida pelo filho dos Estados Unidos. “Ele comprou lá e veio voando, de Miami até Pontalina onde morava”, afirmou Aniceto de Oliveira. “Veio com peso (carga), e ele tinha mais de mil horas de voo só nesse avião”.
MORTES
No acidente, além do piloto Gary Paulo Costa e Silva, 42 anos, as passageiras Nivia Maria Gomes Barros, 24, e as irmãs Francielle Alves Freitas, 19, e Andressa Alves Freitas, 14, morreram na hora. Os corpos das irmãs, da bancária e do piloto foram velados e enterrados, nesta segunda-feira, em Acreúna. As causas do acidente estão sendo investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
