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Artigos e opinião

A técnica de resumos pode ser um aliado e tanto para melhorar a sua capacidade de síntese e compreensão

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Para quem tem dificuldade em assimilar o que lê e em organizar todo o conteúdo que está estudando, a técnica de resumos pode ser um aliado e tanto para melhorar a sua capacidade de síntese e compreensão.

Muitas pessoas têm maior facilidade em lembrar daquilo que vêem e por isso a memória deles é chamada “visual”. Quem tem memória visual deve dar ênfase nos resumos, nas imagens, nos gráficos e cores utilizados em todos estes. Grifar um texto em vermelho, por exemplo, vai te ajudar a selecionar determinada parte como importante e a sua memória logo vai apreendê-la.

Fazer um resumo de cada matéria estudada é de grande ajuda para a hora da prova. Ao invés de ter que estudar todo o conteúdo outra vez na véspera, basta consultar os seus resumos e você logo lembrará de todas as informações adjacentes. Por esse motivo, é primordial que o resumo seja feito com suas palavras, para ajudar-lhe a lembrar do conteúdo assim que ler a sua síntese.

Os gráficos e esquemas também podem ajudar a criar relações entre significados. Essa é uma boa dica para quem tem “brancos” na hora da prova. Criando as tais relações, assim que você se esquece de uma informação o seu cérebro faz a ligação com outra informação sobre o mesmo assunto. Dessa maneira, as idéias fluem naturalmente, como um recurso de auto-memória.

Por isso, ao fazer resumos é preciso exercitar a sua capacidade de síntese e objetividade. As palavras-chave fazem parte das melhores maneiras de produzi-los. De nada adianta fazer ligações com textos enormes, porque depois será difícil de correlacioná-los com outra informação. Nas palavras-chave constam somente aquelas informações realmente importantes, que fazem ligações em seu cérebro com outras informações também importantes sobre o conteúdo que você já estudou.

O mesmo vale para os resumos de livros literários. Copiar o resumo da internet pode até fazer você saber sobre a história do livro, mas não permitirá a sua compreensão sobre a obra como um todo. O ideal é ler o livro, fazer o seu próprio resumo e só depois disso ler um resumo alheio. Assim você poderá tirar dúvidas e ter acesso às análises dos livros sob uma visão literária, compreendendo o ambiente em que foi produzida a obra.

Uma outra alternativa são os mapas mentais..

 

Como “ler” um mapa mental

Algumas pessoas “estranham” um mapa mental ao vê-lo pela primeira vez, o que se deve à forma de olhar para ele e tentar entendê-lo. Assim como não olhamos um texto como um todo mas sim vamos lendo uma palavra ou trecho de cada vez, a melhor forma de compreender um mapa mental novo para nós é ler um tópico de cada vez, começando pela raiz.

O ritmo em que isso é feito depende do nosso conhecimento do conteúdo e conseqüentemente do tempo de resposta da compreensão: assuntos familiares são reconhecidos mais rapidamente, enquanto que temas novos ou menos conhecidos requerem mais dedicação a cada bloco.

Quando olhar pela primeira vez para um mapa mental, verifique também se há alguma seqüência nos tópicos. Se o mapa estiver virado para um lado, será de cima para baixo. Se for radial (direita e esquerda), tipicamente o primeiro tópico estará acima do lado direito, continuando do lado esquerdo no sentido horário ou no alto.

Quanto à criatividade em mapas mentais, há vários aspectos. A estrutura, está é padronizada – em árvore – e não está sujeita a variações. Com relação à ilustração, talvez seja este o aspecto mais sujeito à inovação, mas pode-se ser criativo mesmo fazendo desenhos no computador. Pode-se também criar na formatação de linhas e bordas, mas se não houver critérios pode-se criar uma “lambança” visual que torna a leitura mais difícil.

Nos nossos estudos sobre didática, chegamos à conclusão que há uma oportunidade de melhoria no ensino de habilidades, caso dos mapas mentais e programação de computadores, para mencionar os que conhecemos melhor. O que ocorre frequentemente é que o aprendiz é solicitado a criar antes que tenha experiência e estrutura para tal. A solução é fornecer ao aprendiz modelos e métodos pré-estruturados, de forma que ele no início tenha apenas que inserir conteúdo.

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