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Política

Vereador Wesley pretende mover ação contra Didi Coutinho

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Quem diria que um plug de telefone da ordem de R$ 5,83 (cinco reais e oitenta e três centavos), algumas folhas caídas ao chão e uma discussão, fossem render tanto pano prá manga na Câmara dos Vereadores em Iporá.
A nova, desta feita, foi repassada a este meio de comunicação, pelo vereador Weslley Barros, que assim manifestou-se a respeito do Adriano Coutinho (Didi), ”Ele viu um cisco no meu olho e esqueceu-se de uma trave que estava no olho dele”, fazendo menção a ação que pretende mover contra o vereador Didi, pelas suas 121 ligações, a maioria feitas na defesa de interesses junto ao Jornal O Popular, empresa para a qual presta serviços.
Disse ainda o vereador Weslley, ”O Didi está na escala da “situação”, para assumir a presidência da Câmara no ano que vem. Agora, é questionável como alguém irá administrar uma casa de leis com essa conduta”. A ação será ajuizada após a liminar que autorizará o vereador a assinar documentos que serão remetidos tanto para a Comissão de Ética e Disciplina da Câmara dos Vereadores, quanto ao Ministério Público.
A intenção do vereador é provar que está sendo vítima de uma perseguição política, e que as ligações feita pelo vereador Didi, foram única e exclusivamente na defesa de seu interesse particular. Portanto, configuraram uma atitude de improbidade administrativa. Weslley afirmou ainda, que tem respaldo da oposição na casa de leis, e que todos assinarão em baixo no que tange as ações que o mesmo tomar.
O que diz Didi Coutinho:
Para o vereador, a questão abordada por seu colega é um ato de mera mágoa restada após a negativa de votar a favor da permanência do vereador no plenário da Câmara, ”Eu votei nele não pela pessoa, mas sim pelo ato contra o patrimônio público. A questão foi essa, e não as ligações feitas por ele, visto que qualquer um tem autorização da presidência deste órgão para realizar ligações, desde que dentro do Estado de Goiás”, assegura.
Ainda, de acordo com Didi, algumas ligações foram realmente feitas para o Jornal O Popular em Goiânia. Ditas ligações, portanto, deram-se para dentro do Estado, como intuito de repassar informações de acontecimentos no município de Iporá. As demais dizem respeito a articulações políticas em outras regiões que são posturas adotadas por todos os vereadores.
Indagado se tomaria alguma decisão quanto a eventual ação contra a sua pessoa, o representante político afirmou que aguardará as manifestações do Comitê de Ética e Disciplina e do MP, se estes o interpelarem, e responderá de mãos lavadas. No entanto, confiante, o vereador disse não estar com medo.
O vereador Weslley deixou no ar ainda, que dispõe de uma carta na manga, no que diz respeito a possível levantamento das ligações feitas por Elione Alves. Só resta esperar para ver.

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