Política
Unidade de Reciclagem é discutida na Câmara de Vereadores de Iporá-GO
Após a última sessão que ocorreu nesta sexta-feira (27) na Câmara Municipal de Iporá-GO, vereadores, integrantes da comunidade, e o acessor jurídico da prefeitura, estiveram reunidos com o empresário e engenheiro Carlos Freitas para discutir a implantação da unidade de reciclagem em Iporá, que em outras palavras, significaria a privatização do lixão.
Em um primeiro contato com o poder executivo no final de Julho desse ano, o empresário revelou suas intenções, e agora nesse segundo momento busca pela aprovação, para o que prestou por esclarecimentos.
Segundo ele, a contrapartida do município giraria na infraestrutura com máquinas e equipamentos, concessão de uso do lixão e mão de obra. “O que antes parecia um problema transforma-se em uma fonte de receita substanciosa, uma solução”, assegura Carlos, quanto ao produto final gerado do processamento do lixo.
Outras vantagens comentadas por Carlos Freitas, são a geração de empregos, de energia elétrica a partir dos gases processados, e os créditos de carbono que serão trocados por dinheiro junto aos bancos.
Recentemente, o Brasil ganhou a Política Nacional de Resíduos Sólidos que estabelece regras para o recolhimento de embalagens usadas, incentiva a indústria da reciclagem e proíbe os “lixões” a céu aberto, assim como a importação de qualquer tipo de resíduo.
Os “lixões”, onde os resíduos são lançados a céu aberto, estão proibidos. Assim, todas as prefeituras deverão construir aterros sanitários, ambientalmente adequados, sem possibilidade de reaproveitamento, obrigando-se a enquadrarem-se nas normas sujeitas a penalidades se não cumpridas.
A proposta levada pelo empresário é uma alternativa, e aguarda uma posição da gestão administrativa, uma vez que um protocolo de intenções já foi apresentado.
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