Segurança
Traficante Internacional é preso em Iporá
Foi preso na noite do dia 28 em Iporá pelo GENARC, DAGMO FRANCA LIMA de 30 anos, traficante internacional de drogas. Havia mandado de prisão expedido contra Dagmo pelo Juízo da Quinta Vara Federal do Estado de Mato Grosso. Dagmo estava residindo em Iporá e não esboçou reação ao ser preso pelos Agentes de Investigação do GENARC, Eber Lucio e Geniuso Azevedo. De acordo com o Delegado Ronaldo Leite, coordenador do GENARC, já há um mês teria iniciado as investigações para prender Dagmo. Este, atualmente, vivia uma vida normal na cidade de Iporá e mostrou-se bastante tranquilo quando de sua prisão, não esboçando qualquer reação. Há rumores, de que a organização criminosa da qual Dagmo fazia parte, estaria em seu encalço para poder apagá-lo (“queima de arquivo”), inclusive porque ele teria desistido de continuar vinculado ao grupo criminoso.
Entenda o caso
No mês de julho próximo passado, a Polícia Federal desencadeou a “OPERAÇÃO ARAGUAIA”. Dezenove pessoas foram presas pela Polícia Federal durante a citada operação, que tinha por objetivo o combate ao tráfico internacional de drogas. No total, foram 25 mandados de prisão expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso. Quando da operação, seis investigados ficaram foragidos. As prisões foram realizadas em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Minas Gerais. Entre as pessoas detidas no mês de julho, estava um Policial Militar de Goiás, que na época trabalhava no Destacamento da cidade de Baliza-GO. Os foragidos seriam de Jataí (GO), Iporá (GO), Corumbá (MS) e Santos (SP), além de um paraguaio e um boliviano.
Os investigados na operação, vão responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, com penas que podem ultrapassar 25 anos de prisão. Além disso, alguns dos envolvidos vão responder por lavagem de dinheiro. A pena para esse crime pode alcançar 10 anos de prisão.
A investigação realizada pela equipe da Polícia Federal em Barra do Garças, foi iniciada em junho de 2009 e descobriu um esquema de tráfico de pasta base de cocaína e de maconha, em larga escala. As drogas eram fornecidos para a organização criminosa por narcotraficantes bolivianos e paraguaios, que faziam o transporte da droga por meio de aeronaves e caminhões. Depois de chegar no Brasil, as drogas eram redistribuídas com a utilização de caminhões e veículos de passeio para os cinco Estados.
Os trabalhos que resultaram na “Operação Araguaia”, já fizeram 7 prisões em flagrante, a apreensão de 421 kg de cocaína, 1.995 kg de maconha, 8 veículos, uma aeronave, e valores em moedas estrangeiras, o que evidencia o poder de lesividade do grupo.
Participação do traficante preso pelo GENARC de Iporá:
Dagmo, segundo investigações realizadas, associou-se a outras pessoas, todas membros de organizações criminosas (no total são 25 pessoas), com o intuito de praticar crimes voltados ao tráfico transnacional de drogas. O traficante tinha envolvimento direto com um paraguaio que seria o fornecedor de maconha para o grupo criminoso. Durante a investigação, um veículo dirigido por Dagmo, contendo 500 kg de maconha, foi interceptado e apreendido na região de Andradina-MS, porém Dagmo conseguiu fugir. O traficante está incurso nas sanções dos artigos 33 e 35 da Lei nº. 11.343/2006, ou seja, associação para o tráfico e tráfico de drogas, respectivamente. Dagmo encontra-se preso na UPIP de Iporá, à disposição da Justiça.
Fonte: GENARC Iporá
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