Suspeitos de roubar Joalheria de São Luís são presos em Brasília

A Delegacia de Roubos e Furtos do Distrito Federal apresentou ontem (26) sete pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha de roubos de caixas eletrônicos, bancos e joalherias em cidades do interior de Minas Gerais e Goiás. O grupo foi preso na tarde de sábado, em Taguatinga, após vender jóias no valor de R$ 200 mil. Os objetos foram furtados de uma joalheria de São Luís dos Montes Belos na madrugada do último sábado (24).

Um dos homens presos foi identificado como Paulo Sérgio Borges de 35 anos,  ex-policial militar do Mato Grosso. Ele foi  expulso da corporação por envolvimento no tráfico de drogas. O receptador também foi preso em uma galeria que fica em Taguatinga. A Justiça determinou fiança de R$ 100 mil para o suspeito.

De acordo com o delegado Fernando Cesar Costa, a quadrilha usava Brasília como base para as operações e vendas dos produtos roubados. Costa informou que a polícia monitorava o grupo há cerca de sete meses. Eles participaram de roubos as caixas eletrônicos em duas cidades do interior de Minas Gerais entre maio e outubro deste ano. Mulheres e menores de idade eram utilizados para fazer o levantamento dos locais assaltados.

Os bandidos permaneceram durante 30 minutos na joalheria de São Luís dos Montes Belos no sábado. Na ação, eles separaram as jóias e antes de sair quebraram as câmeras de segurança da loja. Segundo a polícia, o cofre foi aberto com ajuda de um maçarico.

Os suspeitos também furtaram uma loja de roupas em Caldas Novas, em Goiás e venderam o produto do roubo em Cuiabá, Mato Grosso, segundo a polícia. Os deslocamentos entre o DF e os outros estados eram feitos de carro. “ A presença do policial militar no grupo dificultava a ação da polícia para prender a quadrilha. Ele monitorava tudo e sabia a hora de cancelar um assalto”, informou o delegado.

Segundo a polícia, um dos suspeitos já cumpriu pena por furto e roubo em um presídio no interior de São Paulo. Ele supostamente integrava uma facção criminosa que age nos presídios do estado.

A operação policial no Distrito Federal foi possível após denúncias anônimas recebidas pelo Disque Denúncia. De acordo com o delegado, o grupo planejava um assalto a banco no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).

Durante o monitoramento da quadrilha,  os investigadores também descobriram que eles iam fazer um assalto na cidade de João Pinheiro (MG), mas desistiram por questão de segurança.