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Política

Servidores públicos pretendem discutir “greve” ou não

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Adair Francisco presidente do SINDIPORÁ

A segunda semana deste mês de Agosto começou atribulada por conta de diversas reivindicações do Sindicato dos Servidores Públicos de Iporá (SINDIPORÁ). Diversas reuniões entre a classe e vereadores locais já foram feitas na tentativa de discutir soluções que supram as necessidades previstas em lei aos servidores.
As principais lutas dos trabalhadores pautam em primeiro lugar, no reajuste salarial que há cerca de dois anos não sofre alteração, permanecendo em R$ 415,00 reais, e não em R$ 510,00 valor do atual do salário mínimo, contrariando assim e dessa forma princípio constitucional. Em segundo, vem a insalubridade que é paga em decorrência da Lei Celetista e não da Estatutária, atualmente em vigor e, em terceiro, surge o tão almejado Plano de Carreira que, aliás, chegou a ser implantado. No entanto, assim deu-se somente para algumas categorias, prejudicando as demais.
O Presidente do Sindicato Adair Francisco, afirma que o único reajuste recebido advém da complementação feita pelo prefeito para satisfazer o valor do atual salário mínimo, mas confessa, não estar satisfeito com esta irregularidade. O reajuste de 12% pedido pela classe só foi concedido aos servidores da Câmara de Vereadores, em duas etapas no ano passado, e neste, a promessa de regularizar o restante da categoria nunca foi manifestada pelo Prefeito José Antônio. O presidente acredita ainda que este seja o momento ideal, por ser ano político, para ver os anseios da classe atendidos.
Em resposta a outros meios de comunicação local, o prefeito disse que o gasto com a folha de pagamento está dentro do permitido por lei. Todavia, mas afirmou estar aberto para discussões. O presidente Adair rebateu a justificativa dizendo, ”Realmente está, mas devido as diferenças e irregularidades entre comissionados e efetivos, impõe-se pela adequação dos salários, à realidade de cada categoria, então sim, tudo ficará dentro dos moldes da lei”.
A próxima reunião anunciada pelo SINDIPORÁ está prevista para segunda-feira (16), às 17h30 nas dependências deste, sito na Avenida Mato Grosso, sendo que um dos pontos a serem discutidos, será a deflagração ou não do estado de greve. ”Existe uma grande chance de a greve começar devido à insatisfação notada nos servidores, e isso só será decidido e votado em conjunto pela maioria que está sendo penalizada”, afirmou Adair Francisco.

 

 

 

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