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Cidades

Servidores de Iporá têm atendimentos suspensos pelo IPASGO devido à falta de repasse da prefeitura

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Servidores públicos municipais de Iporá enfrentam um grave problema: a suspensão de atendimentos médicos pelo Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (IPASGO). A interrupção dos serviços ocorre devido à falta de repasse das contribuições por parte da prefeitura, mesmo após os valores terem sido devidamente descontados dos contracheques dos servidores.

A denúncia foi feita pelo advogado João Paulo Cáceres, representante do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Iporá (SINDIPORÁ). Segundo ele, a prefeitura reteve os valores destinados ao IPASGO desde novembro do ano passado, quando ainda estava sob a gestão anterior, mas não efetuou o repasse ao instituto, deixando os servidores sem acesso a atendimentos médicos. “No dia de ontem e no dia de hoje, alguns servidores já nos procuraram para dizer que não conseguiram atendimento porque constava em aberto a mensalidade”, relatou o advogado em vídeo divulgado pelo sindicato.

Além do IPASGO, João Paulo Cáceres também chamou atenção para outro problema: a retenção dos valores destinados ao pagamento de créditos consignados dos servidores sem o devido repasse aos bancos, o que tem resultado na negativação indevida dos servidores públicos. “O servidor está pagando um preço muito alto sem ter tido qualquer influência nessa relação entre banco e prefeitura”, afirmou.

O advogado ressaltou que a dívida não deve ser atribuída à gestão anterior ou então a atual, pois a prefeitura é uma instituição contínua e tem a obrigação de garantir os direitos dos servidores. Segundo ele, a resposta oficial da administração municipal é que a questão está sendo analisada pelo setor jurídico, o que, na visão do sindicato, não resolve o problema imediato dos servidores.

A situação tem causado indignação entre os servidores, que veem seus direitos sendo violados. O sindicato alerta que, caso o problema persista, medidas judiciais podem ser tomadas para garantir que os servidores tenham acesso aos serviços contratados e evitar novos prejuízos financeiros.

Diante desses acontecimentos, a recomendação do sindicato é que os servidores prejudicados procurem a entidade para buscar soluções legais e pressionar a administração municipal a regularizar a situação o mais rápido possível.

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