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Goiás

Serpes: usuários estão satisfeitos com hospitais da rede estadual

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Pesquisa do Instituto Serpes, encomendada pelo governo estadual, mostra que os usuários estão satisfeitos com o trabalho das Organizações Sociais na rede pública de saúde do Estado. Os números foram apresentados na manhã desta terça-feira (27/1) pelo governador Marconi Perillo (PSDB), durante reunião com os representantes das Organizações Sociais que administram a rede hospitalar goiana.

Na variável Qualidade do Atendimento Médico, a pesquisa constatou a seguinte opinião dos entrevistados: completamente satisfeito (12,6%), muito satisfeito (31,7%), satisfeito (43,2%), pouco satisfeito (9,9%), nada satisfeito (2,2%) e não respondeu (0,4%). “Basta que se visitem os hospitais para comprovar as mudanças”, assinalou o governador Marconi Perillo em entrevista coletiva logo após a reunião. Segundo ele, ainda existem desafios para serem superados e as mudanças estão em curso.

As variações dos índices entre as entidades são naturais, segundo o secretário estadual de Saúde, Antônio Faleiros, e ocorrem em função da característica de cada um dos hospitais. Faleiros explica, por exemplo, que as emergências no âmbito do Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) são diferentes das emergências do Hospital Regional do Sudoeste (HURSO), um hospital regional, que atende pacientes do Sudoeste. O Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER) e o Hospital Geral de Goiânia (HGG), explica Faleiros, trabalham com um público que requer tratamento especializado.

Dentre os dez itens abordados na pesquisa, destaca-se a Avaliação do Atendimento por parte dos Médicos e a Estrutura Física dos Hospitais. O CRER obteve o maior índice na avaliação do atendimento médico (97,5%), seguido do Hurso (95,1%). No item avaliação da estrutura física do hospital, o Crer também aparece em primeiro (96,5%), seguido também do Hurso (95%), unidade instalada em Santa Helena e que atende pacientes do Sudoeste goiano.

A pesquisa, realizada de 21 de dezembro de 2012 a 11 de janeiro de 2013, ouviu pacientes e familiares deles, atendidos pelas sete unidades que foram alvo do processo. O Serpes efetuou 200 entrevistas presenciais em cada hospital, com exceção do Hurso, onde foram ouvidos 180 usuários, e do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), 120.

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