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Saúde

Será que São Luís continua dependendo do IML de Iporá?

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A morte do auxiliar de serviços gerais, Silvânio José Pereira, 42 (foto), ocorrida na semana passada em São Luís dos Montes Belos, deixou os seus familiares e amigos revoltados. Primeiro pela morte em si, depois com o Instituto Médico Legal (IML) recém-inaugurado em São Luís. De acordo com a mãe do falecido, depois de receber dos profissionais do Samu a notícia de que o filho estava morto, a Polícia Civil acionou o IML de Iporá, porque o de São Luís não estaria apto para realizar o serviço.

Segundo conta dona Maria Araújo Pereira, Silvânio chegou em casa por volta de 4 a 5 horas da manhã e começou a passar mal, tendo vômitos e reclamando de dores na cabeça. Depois de tomar um medicamento, Silvânio deitou novamente. Por volta de 8 horas da manhã, dona Maria foi chamar o filho e ele não respondeu a nenhum sinal vital. O corpo de Silvânio ficou exposto na sala da casa onde ele morava com os pais.

Os familiares contam que Silvânio usava drogas e era viciado em bebida alcoólica. O delegado Vicente Stábile, titular da delegacia de polícia, local, conta que não liberou o corpo aos familiares em função da narrativa da própria mãe do mesmo. Segundo ele, as circunstâncias da morte não estavam muito claras e ele precisaria de um laudo médico para atestar as verdadeiras causas da morte.

Diante da revolta dos familiares com a possibilidade de o corpo de Silvânio ser levado para Iporá, esta reportagem procurou o empresário Edir Spirlandeli, responsável pelo IML de São Luís, para saber dele os motivos pelos quais o Instituto não pôde atender o caso, ele afirmou que não havia disso procurado por ninguém. 

O delegado rebate a afirmação do empresário dizendo que o seu escrivão, Uallyson Nogueira Rodrigues, acionou o Instituto e que a resposta teria sido a de que o IML de São Luís não tem a estrutura necessária para atender esse tipo de caso. De acordo com Uallyson, ele procurou a secretária municipal de saúde, Maria Helena da Matta, que por sua vez, teria procurado o empresário e obtido a referida resposta.

No meio da polêmica uma equipe do IML de Iporá chegou a São Luís para recolher o corpo da vítima. Diante do sofrimento dos familiares e com as informações que davam conta de que morte de Silvânio teria sido natural, o corpo foi liberado sem que fosse necessário ser encaminhado para Iporá.

Pelas circunstâncias, acredita-se que Silvânio, que era desquitado e deixa uma filha, possa ter sido vítima de um infarto.

Fonte: Jornal A Voz do Povo
Edivaldo Oliveira

 

 

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