Segurança
Samu busca consórcio com municípios para manter-se.
Durante a reunião do Conselho Municipal de Saúde realizada no último dia 24, o Dr. Saulo de Tarso Mady Menezes, atual coordenador do SAMU, trouxe a proposta de ser criado um consorcio regional intermunicipal para o Complexo Regulador de Emergência, que até o momento não recebe recursos do Governo e atende 29 municípios com apenas 9 viaturas, sendo 8 USB (Unidade de Saude Basica), e 1 USA (Unidade de Saúde Avançada).
O Samu de Iporá recebe assistência do município, que é responsável por manter a Unidade de Saúde Básica (USB), contudo a Central de Regulação, que é sediada em Iporá e responde pela região do Oeste I com13 municípios, atendendo num total de 103, 666 mil habitantes e a Oeste II integrado por 15 municípios com 144.443 mil ainda não recebe nenhuma contribuição por parte destes.
De acordo com o Dr. Saulo mesmo com a chegada de equipamentos e recursos pelo Governo Federal ainda não será suficiente para arcar com as despesas da Central, “estamos buscado sensibilizar os municípios para abraçarem a iniciativa, uma vez que todo empreendimento tem seu ônus e o seu bônus, só assim conseguiremos de falto implantar o serviço de regionalização”, ressaltou Dr. Saulo.
O Comitê Gestor do SAMU estará se reunindo nesta segunda-feira (29) para estudar modos de viabilizar a participação dos municípios. Inicialmente as cidades que possuem uma USB, como Araguarças, Piranhas, Montes Claros, São Luis dos Montes Belos, Buriti de Goiás, Sanclerlândia e Palmeiras de Goiás serão convocadas, as demais posteriormente.
No estado de Goiás existem 12 centrais, como a de Iporá os quais completam o atendimento do 192,com USBs e USAs nos 246 municípios.A construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) será um importante passo para a emancipação hospitalar em Iporá e região, pois o intuito é diminuir os encaminhamentos ate a capital e resolve-los imediatamente, descentralizando assim o serviço, “nossos pacientes sofrem muito com as viagens para Goiânia.A UPA oferecerá melhores condições de atendimento e estabilização a vítima por meio de equipamentos qualificados para oferecer se necessário a transferência para demais unidades de saúde”, lembrou o Dr. Saulo.
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