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Reprise

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Augusta e José Antônio | Sarah e Jamal

Deus me concedeu o direito de repetir a historia da minha mãe. Eu tinha 10 anos de idade quando minha mãe engravidou. Gravidez diferente para ela que já tinha quatro filhos. Aos sete meses, depois de muita preocupação, luta e muito dinheiro gasto (ultrassom era artigo de super luxo) o resultado: gravidez gemelar. Nunca me esqueço do sorriso do meu pai que estava com uma barba grande (acho que tinha um propósito de não tirar a barba até que minha mãe tivesse os meninos) e nós aquela filharada na porta de uma clinica, perto do Zoológico.

Eram dois e o exame acusou dois meninos! Fomos todos para uma Loja especializada em roupas infantis (Casa Mesquita) e comprávamos tudo, tudo AZUL. Depois de dois meses minha mãe em trabalho de parto, perto da posse de Tancredo Neves, deu a luz! O primeiro bebê MENINA!?! O segundo MENINO. Os médicos brincavam que era Tancredo e Risoleta. Nasceram meus irmãos gêmeos Augusta Regina e José Antônio.

Eu sempre achei que era mãe dos meus irmãos. Queria muito ter filhos. Em fevereiro, mas era pra ser março, um mês antes do nascimento dos meus irmãos, nasceram os meus gêmeos. A menina Sarah primeiro. O menino Jamal segundo.

As coincidências nos encanta. Sarah é igual a Augusta, que todos nós chamamos de Maninha. Sarah quer ser igual a Tia Maninha, quer todas as maquiagens, adora revistas, curte roupas e combinações que só as duas sabem fazer.

Jamal é igual ao José Antônio, que carinhosamente é  chamado por TiZé.  Jamal é discreto, de choro fácil, ajudador e quer ter ‘baiba’ pra ficar mais parecido ainda com o tio, não tem sapatos só tênis e já vai para segunda bota Timberland, gosta de música.

Fico pensando: que linda historia! Eu repeti a historia da minha mãe. E ainda saio na vantagem, porque sei que não devo repetir alguns erros (como comparar, vestir igual, colocar na mesma sala), mas ao mesmo tempo quero que seja tudo do mesmo jeito: os mesmos amigos, o mesmo quarto até quase velhos.

Nesse começo de ano pensem, reflitam, amem, chorem e cantem: ‘ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais’.

Um beijo de uma mãe de dois!

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