Relatório investigativo aponta que não houve crime no “caso dos livros”

Após intensa investigação pela Delegacia Municipal de Polícia Civil desde o acúmulo, origem dos materiais descartados até o descarte propriamente dito, finalmente foi concluído o relatório que revelou que os livros eram impróprios para o uso e, portanto não houve prejuízo, eliminando assim, a hipótese de haver ocorrido um crime de improbidade administrativa.

O descarte dos livros e outros, ocorreu nos dias 12 e 19 de Março de 2009, depois de serem rejeitados por pedagogos, recicladores e demais entidades, conforme assim concluiu o inquérito policial. O material ficou cerca de 15 dias nos corredores da SER em Iporá para doações, e obedeceu a todos os trâmites legais para ter seu descarte final no lixão de Iporá.
O relatório com suas 17 páginas, detalham todas as pessoas envolvidas direta e indiretamente no caso. O interessante, é que a exposição foi além do fato em questão e demonstrou a dificuldade que instituições de ensino encontram em descartar materiais didáticos com mais de 3 anos de uso. São narrações de mais de 30 pessoas que vivenciam a parte burocrática da lei todos os dias com livros amarrotados em bibliotecas, sem aproveitamento e ocupando espaço. Gestores também denunciam as péssimas condições estruturais das dependências de suas escolas.
O levantamento foi feito pelos agentes Manoel Messias de Oliveira, Júlio Cesar F. Damacena, Vinícius Pinheiro Vieira e Rodrigo da Silva Mendes, e acabou aprovado pelo delegado Vinicius Batista Silva. Infelizmente o incidente ganhou proporções nacionais.

Clique AQUI para fazer o download do relatório completo.

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