Cultura
Quiosques do Lago vêm sendo furtados
Em meio a calorosas discussões e a formação de um grupo intitulado “Amigos do Lago” que buscará meios para revitalizar o cartão postal da cidade de Iporá, no último final de semana aconteceram três furtos nos quiosques localizados à margem deste. Tais fatos vêm somar aos dados da polícia, e demonstam ainda mais a necessidade de uma maior vigilância no local, bem como, de uma Secretaria de Cultura e Lazer, atuante.
O Bar da Maysa Rocha (Chopp por do Sol), foi o primeiro alvo da ação dos vândalos. Conforme consta o Boletim de Ocorrência, às 10h20 da sexta-feira (10), a proprietária encontrou a porta do estabelecimento arrombada, notando falta de pelo menos dez dúzias de cerveja Brahma, quatro litros de Wisky, quatro caixas de Tridente, e oito dúzias de refrigerante. Em contato com Maysa, esta informou que levou um susto ao encontrar o estabelecimento sem nenhuma mercadoria e disse, “É necessário que o grupo realmente funcione, e que o lago volte a ser ponto de encontro de todas as idades”.
No domingo (12), o Bar do Nôta foi segundo a ser vizitado pelos larápios. O prejuízo foi de uma garrafa de Martini, uma de vodka é outra de Campari, quebradas no chão. Segundo o popular Nôta, os malandros entraram pelo teto, retiraram as mercadorias, colocando-as em uma caixa de papelão que, não suportando o peso, rasgou-se. Daí a razão das garrafas que foram ahcadas quebradas. Ainda, conforme o proprietário, o quiosque do Rei dos Pastéis também foi furtado no mesmo dia. Contudo, este jornal não conseguiu falar com o dono do mesmo, para que prestasse maiores esclarecimentos. Comenta-se que uma testemunha ter visto o autor dos furtos, que fugiu do local em uma bicicleta.
Antigamente o posto policial instalado nas imediações do Lago Por do Sol, era o responsável pelo policiamento na área. Os desentendimentos e tumultos que sempre acontecem em lugares públicos, eram rapidamente contornados em decorrência da rápida e eficaz aproximação. A simples presença de seguranças na área em si, já evitava problemas.
Após 15 anos, o posto policial desativado, estando atualmente abandonado. Em assim sendo, a onda de violência vem assombrando proprietários de quiosques, assim como até mesmo transeuntes que por ali caminham. Diversas pessoas deixaram de ir ao Lago, por conta dos riscos eminentes naquele local. Mesmo com as viaturas fazendo rondas freqüentes, estas mostram-se insatisfatórias e, geralmente, depois que os policiais são acionadas, o pior já aconteceu.
É indiscutível que o Lago Por do Sol precisa ser mais bem utilizado e valorizado pela população Iporaense. Todavia, isso só será possível com investimentos, incentivos e apoio de todos os segmentos da sociedade. A questão é complexa e carece de pessoas dispostas a atuar e intervir caso necessário, para que de fato Iporá volte a ser nas palavras de Maysa Rocha, “a cidade do lago bonito”.
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