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Educação

Protesto deixa escolas sem aulas hoje em Goiás

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Todas as escolas da rede estadual e de algumas redes municipais de Goiás estarão fechadas hoje, para participar da Semana Nacional de Mobilização pela Educação. O objetivo da manifestação é cobrar dos gestores públicos o cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), conforme a Lei do Piso (Lei Federal 11.738/08).
O ponto alto da semana de mobilização é a paralisação de hoje. Além da rede estadual, todas as redes municipais onde a prefeitura não paga o piso também interromperão as atividades, como é o caso de Iporá.
Poucos municípios no Estado cumprem a lei federal e pagam o piso de R$ 1.187, conforme sugestão do ministério da Educação (MEC). Na rede estadual, o piso é de R$ 1.006. Em Goiânia, o piso foi reajustado para R$ 1.273. Além disso, já na esfera nacional, o Sintego, junto com todas as 41 entidades representativas dos trabalhadores em educação filiadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), cobra dos parlamentares do Congresso Nacional a aprovação ainda este ano do Plano Nacional de Educação (PNE). Uma das propostas dos trabalhadores em Educação ao PNE é que sejam destinados 10% do PIB à educação pública até 2014, e não apenas 7% até 2020, como proposto pelo MEC.
Os trabalhadores em educação tiveram uma importante conquista no começo de abril, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela constitucionalidade da Lei do Piso do magistério e considerou improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4.167. O julgamento colocou fim às desculpas dos gestores públicos para não aplicarem a lei. Os trabalhadores se reunirão em frente ao Fórum de Goiânia, na Avenida Assis Chateaubriand, 195, no Setor Oeste, próximo ao Bosque dos Buritis, a partir das 9h. De lá, o grupo parte em direção ao Palácio Pedro Ludovico, na Praça Cívica.
O Sintego vai promover uma aula de cidadania em frente ao Fórum de Goiânia hoje, nos mesmos moldes da realizada no dia 28 de abril em frente ao Palácio Pedro Ludovico. Haverá carteiras escolares para trabalhadores e pedestres sentarem e acompanharem a aula. Trabalhadores com máscaras das principais autoridades políticas do Estado com poder de decisão sobre a área da educação pública, bolo de aniversário para o mandato de segurança impetrado pelo sindicato há dois anos, que até agora não avançou na Justiça, e dezenas de balões serão jogados em frente ao TJ em protesto contra a demora no julgamento das ações em favor da educação. O Sintego vai aproveitar a manifestação para cobrar do Estado a data-base dos professores e dos funcionários administrativos da educação, que é agora em maio.
Em respeito ao direto dos trabalhadores em educação de participarem de manifestação e paralisação marcada para hoje, comandada pelo sindicato da categoria, a Secretaria de Estado da Educação aproveita a oportunidade para informar que as unidades de ensino da rede estadual que paralisarem suas atividades neste dia deverão apresentar plano de reposição de aulas à respectiva subsecretaria. ( Com Informações de DM online)

 

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