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Proprietários de imóveis cedidos pela prefeitura deverão prestar explicações

Nesta segunda-feira, 23, na primeira sessão do mês de abril na Câmara Municipal de Iporá, vereadores decidiram que vão conclamar proprietários de imóveis cedidos pela Prefeitura e, que estão inativos, para prestarem esclarecimentos.
A discussão teve início com uma proposta feita pelo Vereador Eurides Laurindo ao Presidente da Câmara, Devaci Dias, no sentido de oficializar o Executivo para que tomasse as medidas necessárias a respeito do imóvel onde está estabelecida a Clínica de Hemodiálise de Iporá, Nefrocenter, uma vez que este imóvel foi cedido aos empresários por meio de um Projeto de Lei e em seus artigos previa a restituição do mesmo ao Município caso não fosse atendido o fim a que se prestava. Nota o vereador que este prazo de dois anos venceu em 2009. A partir do qual a Prefeitura possui segundo a lei, o direito de reaver o imóvel sem prejuízo ou indenização.
Posteriormente, aproveitando a fala do Vereador Eurides Laurindo, o Vereador Suélio Gomes citou outros imóveis que foram cedidos pela Prefeitura a empresas, mas que estão inativos. Não cumpriram o objetivo para o qual foram cedidos. Dentre estes, foram citados o espaço concedido a empresa Regra, no Bairro Mato Grosso e 5 alqueires para a construção de um frigorífico às margens da GO-221.
Constatando que a Prefeitura já havia tomado iniciativas para reaver o imóvel da clínica de hemodiálise, os vereadores se dispuseram a convidar os proprietários dos imóveis à Câmara Municipal para prestarem esclarecimentos.
A respeito do imóvel cedido para a construção do frigorífico, além do custo de oportunidade, o Vereador Suélio Gomes afirmou que, desde 2003 já foram realizados diversos gastos pela Prefeitura de Iporá, dentre eles, a doação do terreno; serviços de terraplanagem; instalação da rede de energia; despesas com instalação de transformador; poço artesiano e transporte de todo equipamento de Minas Gerais e Quirinópolis.
Sobre a Nefrocenter, além da cessão do imóvel e expropriação foram feitos gastos na construção do esgoto, não obstante a procura por outras empresas para explorar os serviços de hemodiálise na região frente aos transtornos causados àqueles que necessitam viajar a Goiânia três vezes por semana e enfrentar um procedimento de 4 a 5 horas.
(João Batista da Silva Oliveira)

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