Propaganda volante e a necessidade de revisão das técnicas de vendas

Apesar do esforço em regulamentar a situação da propaganda volante em Iporá, há muito tempo existe uma queixa da população sobre o comportamento de condutores de carros de som que os utiliza acima do suportável. Principalmente no centro da cidade. Em muitos casos sendo necessário interromper a conversa ou a venda de algum produto e esperar o carro de som passar. Não obstante, o efeito confusão que a propaganda volante acima de níveis toleráveis gera nas pessoas tal como qualquer outro tipo de poluição.

Quem mantém a propaganda volante em Iporá são os empresários locais que contratam os serviços destes. Desta forma,  a queixa da população recai também sobre empresas do comércio local que contratam estes serviços, expõem suas marcas de maneira indevida e não estabelecem ou cobram critérios às empresas de publicidades na hora de realizar a propaganda. 

Ocorre que na tentativa de se criar uma imagem positiva de suas marcas entre clientes. Ou ainda, na tentativa de forçar a venda dos seus produtos, empresários acabam irritando os clientes, como tem feito historicamente e, correndo o risco de ter suas vendas e margens de lucros reduzidas quando na verdade queriam aumentá-las. O que está em questão não é tanto a propaganda volante ou comportamento dos condutores dos veículos de som, mas as técnicas de venda de nossos comerciantes que há muito deveriam ter sido revisadas.

Atualmente grandes empresas sinalizam e isto é dito em qualquer curso de administração ou gestão empresarial que quem possui melhor imagem e lucra mais é a empresa responsável, que cuida do ambiente de seus clientes ou que ao menos não o agrida. (João Batista da Silva Oliveira)