Saúde
Primeira morte por dengue no ano é confirmada em Goiás
A primeira morte causada pela dengue em 2011 foi confirmada nesta quinta-feira (03). Trata-se de Evangelina de Freire Machado de 30 anos, moradora de Luziânia. Outras cinco mortes estão sendo investigadas: o primeiro em Anápolis, o segundo em Aparecida de Goiânia, o terceiro em Itapuranga, o quarto em Goiás e o último em Portelândia.
Somente na primeira semana de 2011, 3812 pessoas contraíram dengue em Goiás. Somente um foi de dengue hemorrágica. Apesar de parecer alto, o número de casos da doença é 86% menor se comparado com o mesmo período do ano passado, em que foram contabilizados no mesmo espaço 27188 casos de Dengue.
Habitantes de 132 municípios contraíram a doença em 2011. Goiânia é a cidade com maior número de casos: 1811, seguido de Aparecida com 599, e Anápolis com 217. Em relação à terceira semana do ano, a quarta semana teve um aumento de 19,20% nos casos.
Um dos problemas de combate ao mosquito transmissor da Dengue é o déficit de agentes nas cidades goianas que está em torno de 300 trabalhadores. A gerente de Vigilância Epidemiológica, Magna Maria de Carvalho, ressalta que a Secretaria Estadual de Saúde está trabalhando para superar esta dificuldade.
“A Secretaria tem se mostrado solidária a esses municípios, que muitas vezes não conseguem contratar os agentes de saúde por questões legais, e nós estamos estudando a organização de uma força tarefa, principalmente para ajudar esses municípios nesse trabalho de campo”, disse Magna.
Trabalho no interior
A gerente de Vigilância Epidemiológica também reforçou também que serão feitos trabalhos no interior do Estado em parcerias com as prefeituras e a sociedade, para melhorar o combate. “A ideia é de agora para frente voltar tanto com o comitê inter-setorial, de mobilização, com a busca de parcerias também do setor privado, de organizações não governamentais, no intuito de estar envolvendo o maior número de pessoas ou instituições que possam realmente contribuir pro controle da dengue no estado”, argumentou.
Recentemente o Ministério da Saúde informou às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, através de portaria que devem encaminhar os dados em até 24 horas para que as informações sejam contabilizadas a nível federal o mais rápido possível. Segundo Magna Maria de Carvalho, Goiás está preparado para cumprir esta obrigação. ( Portal 730)
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