Saúde
Prefeitura aguarda recurso do Governo para iniciar UPA
Era 15 de Julho de 2010 quando a Central de Regulação e Urgências de Iporá foi oficialmente inaugurada por diversas lideranças do Estado. Na ocasião foi anunciada a construção da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) a ser instalada no município para beneficiar as demais cidades circunvizinhas.
Passados cerca de 3 meses, o Prefeito José Antonio falou quanto ao andamento do processo. De acordo com ele, a obra está licitada e aguarda apenas a sua autorização para o iniíco. Contudo, apenas R$ 100.441,49 foram depositados na conta da Prefeitura, sendo que a construção está avaliada em R$ 1.375.748,74. O terreno já foi doado pelo município, e está localizado ao lado do Hospital Municipal, local onde está uma quadra de futebol de areia.
O prazo para a conculusão seria de 180 dias, mas por falta de recursos do governo, o Prefeito prefere não dar início à sua construção, para que não tenha que abandoná-la por falta de recursos. ”Não adianta eu começar e quando for para faturar não termos os recursos. Não dá para enrolar o pagamento com a empreiteira”, afirma.
Vale ressaltar que o Governo Federal liberou a construção de 5 UPAs no Estado de Goiás, e que por intervenções da Secretária de Saúde, Lucélia Abreu, e a formulação de um projeto consistente, Iporá será sede de uma destas.
O QUE SÃO UPAS?
As UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) integram a Política Nacional de Atenção às Urgências do Ministério da Saúde e oferecem atendimento de emergência de baixa e média complexidade 24 horas por dia. Elas são responsáveis por estabilizar o quadro clínico dos pacientes, definir um diagnóstico e analisar a necessidade de encaminhá-los ou não a uma unidade hospitalar. Os pacientes podem ser liberados, permanecer em observação por até 24h, ou removidos a um hospital, no caso do quadro ser grave ou mais complexo.
CLASSIFICAÇÃO
De acordo com a Portaria 1.020 publicada no dia 13 de Maio de 2009 no Diário Oficial da União (DOU), as UPAs são classificadas em três diferentes portes, de acordo com o número de habitantes de cada região (veja quadro). Em regiões com menos de 50 mil habitantes, em vez da UPA, o governo oferece salas de estabilização com a presença de um médico para o atendimento das urgências mais observadas em cada localidade.
Serviço/unidade População da região de cobertura Atendimentos médicos em 24 horas. Mínimo de médicos por plantão Mínimo de leitos de observação
UPA Porte I 50.000 a 100.000 habitantes 50 a 150 pacientes 2 médicos, sendo um pediatra e um clínico geral 5 – 8 leitos
UPA Porte II 100.001 a 200.000 habitantes 151 a 300 pacientes 4 médicos, distribuídos entre pediatras e clínicos gerais 9 – 12 leitos
UPA Porte III 200.001 a 300.000 habitantes 301 a 450 pacientes 6 médicos, distribuídos entre pediatras e clínicos gerais 13 – 20 leitos
Salas de Estabilização Menor que 50 mil habitantes demanda 1 médico generalista habilitado em urgências e nenhum ou menos que 5 leitos.
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