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Política

Prefeito reeleito corre o risco de não assumir o cargo em Buriti de Goiás

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O atual prefeito de Buriti de Goiás, Eliés Alves Pinto (PMDB), reeleito nas eleições de 7 de outubro com 1.520 votos, pode não assumir o cargo no dia 1 de janeiro de 2013. O fato é que ele está sendo investigado pelo Ministério Público Eleitoral pelo crime de compra de votos utilizando a máquina pública na campanha.

No dia 19 de setembro, após receber uma denúncia, a promotora de justiça da Comarca de Anicuns, Dra. Eni Lamounier, que responde também pela Comarca de Sanclerlândia, participou pessoalmente da apreensão de um caminhão da prefeitura de Buriti de Goiás que transportava farelo de soja para um fazendeiro da região.

O veículo foi abordado pela promotora, com o auxílio da Polícia Militar, próximo ao trevo da cidade de Anicuns. Após constatar que o caminhão realmente pertencia à prefeitura de Buriti de Goiás, a promotora determinou a apreensão do veículo o qual ficou retido no pátio do Batalhão da Polícia Militar, em Anicuns.

De imediato, a promotora instaurou os procedimentos cabíveis para apurar o caso. Em contato com esta reportagem, Dra. Eni Lamounier se limitou a comentar o assunto dizendo que a investigação está na fase final. Segundo ela, falta apenas ouvir uma testemunha para a conclusão da investigação que poderá culminar com a denúncia formal contra o prefeito Eliés Alves, por crime eleitoral.

Caso seja condenado, o prefeito será punido com a cassação do diploma, se ele tiver sido diplomado, e com outras sanções que o impedirá de assumir o cargo. Não bastasse esse problema com o Ministério Público, o prefeito reeleito também responde na Justiça Eleitoral a uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral, proposta pela Coligação adversária.

A Coligação “União Renovação Social”, propôs contra o chefe do poder executivo de Buriti de Goiás uma Ação, na qual o prefeito é acusado de fazer várias doações, em nome da prefeitura, violando a Legislação Eleitoral.

Doação de cestas de alimentos, medicamentos, pagamento de talões de água, de energia elétrica e até pagamento de aluguel de imóveis para eleitores da cidade. Todos os benefícios, de acordo com a denúncia, foram efetuados através de documentos timbrados com a logomarca da prefeitura municipal.

Na ação, o autor aponta os nomes das pessoas beneficiadas e documentos como notas fiscais das empresas que venderam os produtos adquiridos e pagos pela prefeitura, inclusive cópias dos cheques emitidos para tal finalidade.

Na próxima terça-feira, dia 6 de novembro, está marcada a audiência de instrução e julgamento desta ação, no Fórum de Sanclerlândia, às 13 horas. O prefeito Eliés Alves foi procurado por esta reportagem, na prefeitura, mas não foi localizado para comentar o assunto.

 

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