Política
Prefeito de Bom Jardim é cassado por doação irregular de casas populares
A juíza eleitoral Flávia Morais cassou nesta quinta-feira (13) o registro de candidatura do prefeito reeleito de Bom Jardim, Cleudes Bernardes da Costa, o Baré (PSDB), por crime de improbidade administrativa. O tucano é acusado de doar casas ilegalmente, inclusive no período eleitoral.
Com a decisão do Judiciário, Baré fica impedido de assumir o segundo mandato e o segundo colocado na eleição, o ex-prefeito Nailton de Oliveira (PMDB), já foi convocado para ser diplomado dia 18 de dezembro. O tucano tem um prazo de três pra conseguir uma liminar no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para reverter a situação.
A denúncia foi apresentada pela coligação do peemedebista Nailton, ‘Juventude e Esperança que procurou o Ministério Público Eleitoral com acusação de que Baré teria doado 14 títulos de compra e venda de casas irregularmente no município sendo que cinco dentro do período eleitoral.
Além de ter o registro de candidato cassado, o tucano foi condenado juntamente com o seu candidato a vice-prefeito Edson Godozinho (PP) a pagarem multas de R$ 10.400,00. Baré é o primeiro prefeito eleito dia 7 de outubro que é cassado na região do Araguaia.
A reportagem tentou um contato com Baré, mas o telefone dele não estava desligado. Baré que sofreu um atentado a bala antes da campanha quando chegava numa chácara. A juíza que sentenciou a perda de mandato de Baré é de Joviania-GO e responde interinamente até o dia 18 de dezembro pela comarca de Aragarças.
O peemedebista Nailton terá a chance de ocupar pela quarta vez o cargo de prefeito em Bom Jardim, de 8 mil habitantes, caso o o tucano não consiga uma liminar em Goiânia até o dia 1 de janeiro.