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Segurança

Poluição sonora incomoda Iporaenses

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Desde a fundação de Iporá que se tem conhecimento da grande poluição sonora nas ruas da cidade. São carros de propaganda, sons em portas de lojas, em carros, e agora, com o período eleitoral a situação agrava-se ainda mais, face aos comícios e outros inúmeros meios  para divulgação, tudo na “base” do grito, ou com músicas estrondosas impostas pelos candidatos aos eleitores.
Por lei, o som alto caracteriza-se como uma contravenção penal, condenado pelo código ambiental. A Lei do trânsito também tem suas normativas e, a partir do momento que qualquer pessoa está sendo incomodada com som alto, algazarra ou, por qualquer outro meio que produza barulho, pode sim denunciar.
O aparelho que mede a intensidade sonora chama-se decibelímetro e, o limite tolerado quase sempre é de 60 decibéis. Aqui em Iporá a prefeitura possuía um emprestado que, aliás, nunca foi usado e nunca ouve fiscalização para esse tipo de infração. Na época do encontro de motos “motofest”, a situação piora com a vinda de turistas que se sentem acima da lei.
Para a recepcionista do Hospital Evangélico, Ana Paula de 27 anos, não são todos que respeitam a unidade hospitalar. ”O som alto gera grandes transtornos aos acamados, é mesmo uma falta de consideração e um abuso. Não existe paz nem mesmo em um hospital”, comenta. Estudos científicos demonstram que o volume excessivo e a poluição sonora, provocam sérios prejuízos à saúde, comprometendo os aspectos físicos e mentais das pessoas.
E, não é somente ela que reclama desse tormento, vez que muitas pessoas tem se mostrado enfurecidas com os carros de som que passam por locais públicos, e não abaixam o volume do som. O comerciante e farmacêutico Fagner Barbosa (24) é um destes, ”muitas vezes estou atendendo um cliente por telefone e o barulho atrapalha toda a conversa”, e disse ainda “Se tivesse fiscalização, as pessoas andariam dentro da lei”.
O que diz o órgão responsável:
Até a semana passada, a Secretária de Ação Urbana possuía um fiscal de postura, o Victor Fonseca, já que o outro demitiu-se, sendo certo que era este quem atendia as denúncias. O departamento confirmou a saída do funcionário e, assegurou que não haverá concurso para a contratação de outros, e muito menos abertura de vagas informais para preenchimento da vaga. Você leitor, que paga seus impostos, notadamente agora que o IPTU teve aumento aproximado de 500%, o que acha disso? Deixe sua opinião.

 

 

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