Segurança
Policiais do 12° BPM testam a arma “Taser”
No segundo dia do curso das armas “Taser”, os policiais de Iporá, Caiapônia, São Luis dos Montes Belos, Palmeiras de Goiás e Araguarças, reuniram-se para aprenderem o funcionamento do equipamento no pátio do 12ºBPM. O curso foi ministrado pelo 1° Tenente do Centro de Instrução da PMGO, Lúcio Gomes de Goiânia. Logo mais a tarde haverá outras atividades práticas.
A “Taser” irá substituir o gás de pimenta, o cassetete e as armas de choque utilizadas em operações pela polícia. Para comprovar a segurança da arma, o Capitão Costa voluntariou-se para receber a descarga elétrica, e diz “Não ter possibilidade nenhuma do meliante tentar fugir antes de ser algemado, pois o corpo paralisa, ficando sem mobilidade alguma”.
A arma Taser dispara dardos que penetram na roupa do suspeito aderindo ao corpo, provocando uma descarga elétrica. Ela emite um tipo de pulso que tem a mesma freqüência da onda cerebral. O corpo prioriza a nova mensagem e “deixa o cérebro falando sozinho”, ou seja, as ondas cerebrais reais deixam de ser reconhecidas por alguns segundos e a pessoa cai paralisada. O efeito do disparo dura em média 15 segundos.
Embora sem contra indicações, a arma não pode ser mirada na coluna vertebral, na cabeça, nos órgãos genitais e nos olhos. Para segurança, a mesma ela é dotada de laser para mira. Aos que possuem marca-passo no coração, ou estão sobre efeito de drogas a eficácia é a mesma, ao contrário da arma de choque, que às vezes não surtia efeito em pessoas drogadas. Caso tenha material inflamável perto do crime, a arma também não poderá ser usada. A Taser funciona por meio de uma bateria recarregável, possuindo duração de 2 anos, e pode disparar até 100 tiros a plena carga.
O Estado de Goiás recebeu um efetivo de 142 armas, e em breve todas as viaturas de Iporá estarão equipadas com as mesmas. Segundo o Coronel Frazão “A Taser será usada quando o indivíduo não oferecer risco ao policial”.
Em visita ao batalhão, o Coronel Renato da 7ª Regional da PM responsável pelo oeste goiano, comentou a importância deste tipo de armamento para a integridade física das pessoas envolvidas em situações de risco. ”Esta ferramenta servirá como apoio para não ser usada a arma letal, como é o caso da maioria das situações. Ela preserva a vida das pessoas e evita complicações entre a justiça e a polícia”.
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