Política
Polêmica na organização do Carnaval no Lago Por do Sol
As discussões sobre a organização do Carnaval 2011 junto ao Lago Por do Sol, já começaram. Uma reunião com os proprietários de quiosque e a administração pública, traçou alguns rumos. Contudo, as divergências tambem vieram. Grandes parte dos quiosqueiros estão acusando o Prefeito José Antônio de impor e ditar normas de como será o evento.
Foi proposto no último encontro, que os bares estariam arcando com cerca de R$ 10.000,00 para seguranças, banheiros químicos e limpeza, conferindo assim exclusividade para comercializar seus produtos, e de contrapartida o município entraria com as bandas, pagamento do ECAD (empresa que repassa os direitos autorais das musicas divulgadas aos seus devidos titulares) e o som. O município alegou novamente a falta de recursos e segundo os comerciantes a prefeitura faz pouco caso em realizar eventos para a população.
Os desentendimentos não param. Como não foram todos que participaram da reunião, especialmente os da entrada, que justificaram não terem interesse em envolverem-se visto a falta de abertura do prefeito, não houve decisão ainda. Segundo estes, a cobrança proposta é abusiva e pretendem boicotar, não abrindo seus estabelecimentos.
O palco será montado nos fundos e não no meio como é mais recomendável, distribuindo igualmente o público sem tendênciar ou beneficiar os comerciantes. Os valores serão cobrados conforme a disposição do palco quanto mais afastado, menor será a taxa. Nada foi mencionado sobre a premiação dos blocos.
A gestão municipal informou também, de acordo com os proprietários, que se estes não aderirem à proposta estariam fechando com uma empresa do ramo de bebida para bancar o evento, limitando os bares na venda e a população no seu consumo.
A realidade é que a maioria dos estabelecimentos do lago não pagam os impostos da prefeitura, pois segundo eles serviços como segurança, limpeza, iluminação e outros não estão sendo devidamente cumpridos.
Não é difícil para o leitor lembrar de como eram os carnavais no Lago Por do Sol, blocos e turistas de diversas cidades e estados vinham conferir e se divertir. É lamentável que a arrecadação municipal insista em não priorizar o conforto e o lazer do iporaense.
Iporá já não possui muitas opções de lazer, a não ser os bares, praças em estado lamentáveis e o lago (cartão postal da cidade), mas mesmo assim o poder publico não se empenha na criação de uma Secretaria de Turismo e Lazer.
Espera-se que o Grupo “Amigos do Lago”, que inclusive anunciou a conclusão do projeto e regulamento confeccionado pelo IFgoiano comece a retirar as idéias do papel e ofereça condições de resgate ao Lago Por do Sol, é necessário todavia unir forças e falar todos a mesma língua para que um dos lagos mais bonito do estado de Goiás volte aos seus tempos de glória com carnavais e pessoas em todas as épocas do ano.
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