Artigos e opinião
Podemos escolher o nosso destino?
Podemos inaugurar uma nova etapa na relação de políticos e eleitores. A função de vereador vem eivada de novas acepções da palavra. Destarte, diante de um emaranhado de conflitos, promessas e ilusões, a hora de dizer não a políticos que estão desalinhados com nossos anseios está próxima.
Conceitualmente a palavra vereador vem do verbo verear, ou seja, aquele que tinha incumbência de zelar pelo sossego dos munícipes.
Claro que, atualmente, este vernáculo esta obscurecido pelas muitas ações errôneas que encontramos. Não obstante, não deixa de ser correto que, em última análise, consubstanciar-se que o que desejam os munícipes, através dos seus representantes, é exatamente o zelo da coisa pública.
A função legislativa do vereador consiste na elaboração e produção de normas legais, ou leis, que assegurem a ordem e o desenvolvimento da coletividade através de matérias constitucionalmente reservadas ao município. O vereador é o fiscal mais próximo dos atos do prefeito na administração dos recursos do município em função do orçamento.
Em suma é o mediador entre o povo e o prefeito. Acontece comumente em campanha os candidatos prometerem obras e realizações em suas áreas de domínio, fazendo o eleitor confundir sua função com a do chefe do Executivo.
Isso posto não devemos tratar este cargo como uma profissão, mas transpor a questão financeira e vivenciar o que realmente a sociedade anseia e batalha, na busca de uma sociedade mais igualitária e mais justa.
É dever do vereador ter essencialmente uma dedicação ao trabalho legislativo, participando no Plenário e nas comissões, sendo válido destacar que os eleitos deverão ter uma atenção especial aos eleitores, tanto nos pleitos coletivos como individuais, revendo projetos e programas de desenvolvimento municipal e encaminhando-os a quem de direito.
É ainda dever do vereador propugnar pela construção e funcionamento de escolas, construção e funcionamento de postos de saúde, ou seja, sempre se posicionar a favor da população e dos interesses coletivos, verificar pessoas que fizeram bem a sociedade e homenageá-los devidamente, assim como ser porta voz do povo em suas atividades.
Por isso o momento da escolha de seu candidato às eleições municipais em 2012 deve passar por um crivo especial e que eu denomino “acessibilidade de continuidade”. A decisão deve passar por um tripé : primeiro… se em sua história o escolhido tem o perfil de ser seu representante; em segundo lugar se o escolhido admite a acessibilidade (lembre-se : se é difícil encontrá-lo hoje imagine depois de eleito) e por fim a terceira palavra: comprometimento. Exatamente, o candidato a ser escolhido deve estar comprometido com o que você também acredita que é melhor para seu município e isso,tenho certeza:Depende de nós!
Rosildo Barcellos
*Articulista