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Segurança

PMs fazem treinamento com arma Taser “arma de choque”

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Os Policiais Militares de Iporá, Caiapônia, São Luis dos Montes Belos, Palmeiras de Goiás e Araguarças, estão recebendo treinamentos hoje (9) no 12º BPM de Iporá para o manuseio de uma nova arma contra o crime. A Taser M26 não é letal e possui exclusiva tecnologia que paralisa e derruba os criminosos, permitindo à polícia, prendê-los vivos.
O curso terá a duração de 2 dias, sendo hoje com a parte teórica ministrada pelo Capitão Borges do Departamento de Ensino da Polícia Militar em Goiânia, e amanhã  a partir das 10:00 hrs com a pratica,  exemplificando o uso correto da pistola. ”A tropa que está recebendo as orientações, tem o dever de repassá-las aos demais colegas, assimilando bem o funcionamento desta que veio para somar aos serviços já realizados, assim como para coibir os problemas de mortalidade nas operações”, disse o comandante Frazão.
Ao contrário do que muitos pensam, a pistola Taser não é um mero dispositivo de choque, mas é uma arma que emite ondas T (TWaves) que paralisam o criminoso, interrompendo a comunicação do cérebro com o corpo. O resultado, é paralisação imediata seguida de queda, caso o agressor esteja em pé.

Comandante Frazão segurando a pistola Taser

Comandante Frazão segurando a pistola Taser


O uso da Taser cria uma “janela” de tempo suficiente para que o policial possa algemar o criminoso, levá-lo preso ou solicitar apoio caso necessite. O tempo de paralisação fica a critério do policial, pois, depende da decisão deste em manter o gatilho pressionado. ”É mais um meio para fazer a prisão ou detenção do elemento sem riscos a vida deste ou dos envolvidos na cena”, assim como da própria sociedade em si, vez que não ocorrerá a chamada “bala perdida”,  reitera o comandante do 12ºBPM Frazão.
A Taser é usada com sucesso absoluto em 14.000 Departamentos de Polícia de 70 países, entre estes, Estados Unidos e Canadá. No Brasil diversos meios de segurança já se beneficiam desta, e agora a polícia goiana está disponibilizando um quantitativo de 5 a 6 armas para cada unidade para o manuseio junto às guarnições. ”Tão logo o curso seja ministrado, o efetivo de armas chegará”, acrescenta o comandante Frazão.
A nova arma, chamada de arma da vida, reduzirá drasticamente os índices de mortes e seqüelas, e irá permitir ao policial agir em situações de hesitação, como as centenas de crimes que todos os dias são perpetrados, delas incluindo-se Iporá, onde os meliantes furtam os pertences dos cidadãos e na maioria das vezes, sem a posse de arma de fogo.

 

 

 

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