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Cultura

Pedestres não tem vez nas calçadas do centro de Iporá

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Sem serem incomodados pela fiscalização municipal, comerciantes de Iporá continuam aderindo a prática de ocupar as calçadas e as ruas do centro da cidade para expor suas mercadorias. Se antes eram apenas as grandes lojas de móveis da cidade que utilizavam-se de tais práticas, nessa semana diversas lojas do centro montaram tendas em suas calçadas, e sem nenhum respeito com leis, ou até mesmo com seus possíveis clientes, obstruíram as passagens dos pedestres pelas calçadas, e até mesmo dos veículos na via pública.

Por se tratar de uma das melhores datas do ano para o comércio, algumas lojas acabam utilizando métodos desrespeitosos para serem notados, porém muitas das vezes essas empresas acabam sendo vistas de formas negativas, pois é impossível caminhar nas calçadas do centro. Em alguns locais, como mostra as imagens, o pedestre é obrigado a transitar entre os veículos para se desviarem das mercadorias.
Os Proprietários das lojas já não se constrangem em impedir o trafego de pedestres nas calçadas, e acabam gerando transtornos para todas as pessoas que diariamente circulam na região, seja transeuntes ou motoristas.
Esse problema esta se tornando cada vez mais comum nas principais ruas e avenidas do centro, principalmente naquelas onde o fluxo de pessoas é mais intenso, como nas Ruas Esmerindo Pereira, Rua Catalão e Avenida XV de novembro. Tendas, Bancas, Brinquedos, barracas, e até mercadorias espalhadas pelo chão, são alguns dos inúmeros obstáculos que os pedestres se deparam ao passar por esses locais.
Os motoristas que passam por essas avenidas também necessitam de ter atenção redobrada, já que, por falta de espaço nas calçadas, muitos pedestres são obrigados a caminhar no meio da rua.
Quando as lojas se fecham no período noturno, os transtornos continuam, já que as tendas, permanecem nas vias sem nenhuma sinalização, colocando em risco direto a segurança de todos os que passam por esses locais.
Como a desorganização e a falta de fiscalização tem se tornado um dos cartões de visitas da secretaria municipal de ação de urbana, que a mais de 4 meses não possui nenhum fiscal para estar defendendo os direitos dos pedestres, não há muito a se fazer, além de estar sempre denunciando e cobrando da prefeitura a contratação de um fiscal, além da elaboração e implantação do código de postura do município. Que serviria para punir atos como esses, que a cada dia se torna mais comuns em Iporá, e sem nunca haver uma fiscalização ou orientação por parte dos órgãos públicos responsáveis, que apenas fecham os olhos e agem como se não estivesse acontecendo nada de irregular em nossa cidade.
Até quando esses órgãos irão se comportar como se não fossem assalariados para defender os interesses da população? E não interesses pessoais próprios ou de terceiros? É uma resposta que já segue sem respostas a bastante tempo. E pelas ações tomadas, permaneceremos mais um bom tempo sem respostas convincentes e verdadeiras.

 

 

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