Cultura
Pedestres ficam sem espaço para transitar no centro da cidade

Caminhar pelas calçadas e ruas comerciais de Iporá, está se tornando uma tarefa cada vez mais dificil. A calçada que é assegurada por lei para facilitar e dar ao pedestre mais segurança, no centro da cidade é utilizada constantemente como extensões de lojas, desrrespeitando o direito de ir e vir dos pedestres. Em alguns casos, além das calçadas, tambem são utilizadas as vias públicas para a exposição de mercadorias, como mostra a foto.
O problema de adequação física dos espaços ocupados pelas lojas é antigo. Algumas ocupam as calçadas e ruas desordenadamente, e os pedestres são os maiores prejudicados, pois necessitam arriscar sua segurança em meio a veiculos transitando em vias públicas.
De olho no aumento das vendas de final de ano, o comércio já começa a mobilizar-se em torno das vendas de Natal. Muita das vezes, tais mobilizações, visando um maior destaque, desrespeita-se o direito dos pedestres que transitam pelo centro comercial da cidade.
Ontem (09), durante todo o dia uma loja de móveis instalada na Avenida XV de Novembro, realizou uma promoção de queima de estoque, e para conseguir mais espaço e destaque, viu-se no direito de expor suas mercadorias por toda a calçada, e até mesmo na via pública, chegando a ocupar quase quatro metros da avenida.
Enquanto o código de postura do município não é votado, é dever da prefeitura fiscalizar o uso indevido das calçadas e vias públicas da cidade. Contudo, como não há fiscalização atuante contra tais ações, a sociedade iporaense e os que aqui visitam, sofrem com o abuso de algumas lojas que, para vender, pouco lhes iporta o respeito e o direito pelo cidadão.
A locomoção dos pedestres em Iporá, de há muito que trata-se de uma aventura, pois tanto bares, quanto lojas, comércio ambulante, placas de publicidade, construções tem sido desrespeitada pelas mesas e cadeiras em frente aos bares, bancas de lojas, o comércio, dentre outras, ignoram o que seja a vida em sociedade, deixando a Deus dará as leis municipais, dentre diversas outras irregularidades que há décadas são repetidas diariamente. O fato, é que nenhuma providencia é tomada para regularizar ou punir esses desmandos.
Sobre a atitude de alguns gerentes de lojas de móveis que se tornaram ao longo dos anos um dos maiores concorrentes dos pedestres na utilização das calçadas e vias da cidade, cabe a nós cidadãos cobrarmos por uma ação da prefeitura, afim de acabar de vez com esse desrespeito. Denuncias e providencias podem ser cobradas dos órgãos compatíveis, que nesse caso, é a secretaria de ação urbana, que há mais de dois meses não conta com nenhum funcionário para estar fiscalizando e autuando tais empresas que ainda não perceberam o tamanho do desrespeito que cometem para com os Iporaenses e visitantes.
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