Segurança
Pai encontra filha morta em povoado de São Luís

No início da manhã do último dia 3, a população do povoado de Rosalândia ficou chocada com a notícia da morte trágica e misteriosa da dona de casa Divina Elaine de Matos, de apenas 24 anos e mãe de duas crianças, uma de 2 e outra de 7 anos. O corpo da vítima foi encontrado pelo próprio pai no interior da casa onde ela residia com a filha mais nova.
José Estevo de Matos, pai de Elaine, conta que foi à casa da filha porque ficou preocupado pelo fato dela não aparecer em sua casa como fazia todos os dias para tomar café. Ao chamar na janela, segundo ele, a filha não respondeu, mas a netinha dizia: “Mamãe, acorda, o vovô está chamando”. Foi quando ele percebeu que algo estava errado.
Ao abrir a porta da frente da casa, que estava destrancada, o pai conta que se deparou com a cena mais triste da sua vida. Ele viu a filha deitada na cama, seminua, morta e toda cheia de sangue. A cena foi presenciada pela criança de 2 anos. Abalado e revoltado com a morte da filha, José Estevo pegou a netinha, levou para sua casa e acionou a Polícia Militar.
Três equipes da Polícia Militar, comandadas pelo sargento Xavier, atenderam a ocorrência e preservaram o local até a chegada do IML da cidade de Iporá. Durante a longa e interminável espera pela chegada da equipe do IML, os policiais fizeram um levantamento junto aos vizinhos do local do crime, mas não conseguiram muitas informações.
Uma moradora de frente à casa da vítima, conta que ela esteve em sua residência na noite anterior, até por volta das 21 horas. Quando questionada se ouvira algum barulho como gritos ou latidos de cachorros, a resposta foi negativa. Ninguém conseguiu ouvir nada que chamasse a atenção naquela fatídica noite. Além da especulação, o silêncio impera na região.
O delegado de São Luís, Vicente Stábile, esteve no local acompanhando a perícia realizada pela equipe do IML e disse a esta reportagem que já tem uma linha de investigação. Ele não deu mais detalhes para não atrapalhar o trabalho dos seus investigadores, que começou ontem mesmo. O que foi possível adiantar é que a vítima tinha uma perfuração no alto da cabeça e que um facão com marcas de sangue foi encontrado na cena do crime. Pelas evidências, o delegado acredita que antes do crime houve uma luta corporal entre a vítima e o assassino (ou os assassinos).
IML
Mais uma vez o filme se repete. Novamente outra família de São Luís se vê obrigada a passar pelo dissabor de ver o seu ente querido ter que ser levado para o IML de outra cidade e ter que aguardar por várias horas para ter o corpo liberado para poder realizar o velório. Quase dez horas se vão desde a chegada do IML até a liberação do corpo. Horas marcadas pela angústia dos familiares e amigos.
Enquanto isso, o IML tão prometido nas campanhas políticas, só existe em São Luís praticamente na teoria. Apesar de uma apoteótica inauguração, com toda pompa política, o prefeito do município, Sandoval da Matta, não conseguiu até hoje fazer com que o órgão, que é tido como municipal, funcionar como deve. E, com isso, a revolta da população com o discurso continua. Até hoje nenhum caso semelhante ao de Elaine foi atendido pelo IML de São Luís. Somente procedimentos simples são atendidos no local.
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