Segurança
Novo modelo de atendimento no Hospital Municipal poderá gerar transtornos
Foi anunciado por este meio de comunicação a adoção de um novo modelo internacional que prioriza os atendimentos médicos emergenciais, a ser implantado no Hospital Municipal de Iporá. A medida ainda não está em funcionamento, devido a equipe estar se capacitando para os atendimentos, que serão os mesmos utilizados na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) a ser construída, mas poderão, segundo Dr. Saulo, gerar desconfortos na população.
O médico explica que o atendimento é feito mediante um sistema de cores. O paciente preenche a ficha e aguarda no máximo 15 minutos para ser chamado e avaliado por um enfermeiro que, conforme o protocolo e parâmetros técnicos, classificam o risco do indivíduo da seguinte forma:
Ficha Vermelha: atendimento imediato dos pacientes graves visando afastar o risco imediato de morte, realização de exames diagnósticos e posterior encaminhamento para tratamento clínico, cirúrgico, observação ou alta. Pacientes com quadro de enfarte, dores no peito, politraumatizados etc.
Ficha Amarela: atendimento semi-imediato e que deve ser realizado no máximo em trinta minutos de espera. É classificado como paciente crítico que necessita de cuidados intensivos e permanecerá na UER até o seu encaminhamento para um especialista.
Ficha Verde: atendimento de espera oportuna indicado para pacientes não críticos, para observação ou internação clínica ou cirúrgica.
Ficha Azul: pacientes com quadro simples e prioridade secundária, com tempo de espera indefinido, dependendo do fluxo de pacientes nas outras cores.
A problemática do sistema é que mediante a chegada de pessoas com quadros clínicos mais graves ou até mesmo de piora nos casos mais simples, aquelas pessoas que estão cotadas como ficha verde ou azul irá ter que aguardar o tempo necessário ate que um profissional possa atendê-las.
O Dr. Saulo esclarece que os pacientes classificados como azul, por exemplo, não deveriam estar no Hospital Municipal e sim nos postos de saúde, uma vez que será mais cômodo para a própria pessoa e ainda facilitará o serviço na unidade hospitalar, contudo em nenhuma hipótese será negado atendimento, “até um período de adaptação estamos prevendo tais reclamações, mas tudo será feito a fim de esclarecer o sistema e orientar os nossos pacientes”, ressalta o médico.
O método tem reduzido em media 10% a 40% o tempo de espera de pacientes em hospitais de todo o Brasil e cumpre o importante papel do SUS que é de humanizar o serviço. É previsto que até o início de Dezembro o modelo estará apto a servir o iporaense.
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