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Segurança

Menina de 4 anos é violentada por esposo da avó em Diorama

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Mais um caso de Pedofilia veio à tona esta semana, e desta feita no pacato município de Diorama, distante 33 km de Iporá, e que conta com 2.243 habitantes. Segundo informações, uma criança de apenas 4 anos teria sido abusada por um homem casado com a avó, quando estes estiveram na residência por alguns dias.
A denúncia anônima somente chegou ao Conselho Tutelar de Iporá, após o denunciante ter criado  coragem para relatar o ocorrido ao Conselho Tutelar de Diorama. Em contato com o órgão, a vice presidente Aparecida Dutra, disse que ainda nada pode falar a respeito, para não se precipitar, mas que a mãe já confirmou ter visto atos estranhos entre o suposto avô e sua filha. A criança foi conduzida para tratamento psicológico e será posteriormente submetida ao exame de corpo de delito. Segundo relatos da conselheira, o avô teria fugido da cidade, e depois que a avó soube do ocorrido, separou-se dele.
Estudos realizados em diferentes partes do mundo sugerem que o percentual de crianças e adolescentes que sofrem algum tipo de abuso sexual varia de 3% a 36%. Muitas crianças não revelam o abuso, somente conseguindo falar sobre ele na idade adulta. As estatísticas, portanto, não são dados absolutos. Geralmente o crime é encoberto pelo “manto do silêncio”, do qual fazem parte os familiares, vizinhos, e demais. O desafio para o povo de Iporá e região, é ter coragem de denunciar tamanhas barbáries.
Por sofrer intenso repúdio social e por sua própria natureza, o crime de pedofilia geralmente é cometido com todos os cuidados para não ser notado. O pedófilo tende a se proteger em uma teia de segredos, mantido às custas de ameaças e barganhas com a criança abusada. Se isso não bastasse, uma série de situações e elementos de ordem social e técnica acabam por gerar uma sub-notificação dos casos.
Os conselheiros aconselham que aos pais a fiquem de olho nas reações e comportamentos estranhos das crianças, especialmente aquelas que ficam aos cuidados de outras pessoas. “As crianças de alguma maneira externam isso.  Muitas vezes através de uma retração excessiva, medo demasiado, ou então vai perdendo o gosto pelas brincadeiras, e o contato com outra criança”, exemplifica o presidente do Conselho Tutelar Carlos Eduardo.

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