Segurança
Mais um caso de estupro em Firminópolis em menos de um mês

Na manhã de ontem, 14, a doméstica M. I. C. S, de 32 anos, procurou a delegacia de polícia de Firminópolis para denunciar que havia sido vítima de um estupro, ocorrido na noite anterior, dia 13. Durante depoimento prestado ao delegado Tiago Junqueira (foto), a vítima acusa um policial militar de ser o autor do crime.
Segundo M., tudo começou por volta das 23 horas, quando ela teria ido a um bar para comprar um cigarro. Ela conta que antes de chegar ao destino, ela teria sido abordada pelo policial, identificado como Soldado Marivan. “Ele se aproximou de mim e disse que me levaria em casa, mas ele me levou para uma estrada que leva ao povoado de Campo Grande”, disse.
De acordo com o depoimento, M. foi levada para um estrada vicinal, a cerca de 2 quilômetros de Firminópolis, e teria sido obrigada a fazer sexo oral com o suspeito sob a ameaça de levar um tiro. Sem a blusa e usando apenas uma saia, M. conta que num momento de descuido do policial, ela conseguiu fugir dele e gritar por socorro. Foi quando ele teria se evadido do local.
Na beira da estrada, com a blusa na mão, M. relata que acenava para os veículos que transitavam pela via em busca de uma carona, foi quando um carro parou e a levou de volta para Firminópolis. A vítima conta que no primeiro telefone público que encontrou, ela acionou a Polícia Militar.
Os soldados Severiano e Padilha atenderam a ocorrência e relataram o fato no Boletim de Ocorrência. Após o depoimento da vítima, o delegado Tiago Junqueira foi ao local onde o fato teria acontecido e, segundo ele, foram encontrados vários vestígios que podem comprovar a denúncia feita por M., que foi encaminhada em seguida para Goiânia, para a realização de exames de praxe.
Ao tomar conhecimento do caso, o comando da Polícia Militar de Palmeiras de Goiás, onde o policial é lotado, ordenou que o mesmo fosse desarmando e levado até ao delegado para prestar depoimento. Depois de dar a sua versão sobre os fatos, o soldado Marivan foi encaminhado para um batalhão militar da capital, onde ficará recolhido até a apuração do caso.
O caso, que é o segundo ocorrido em menos de um mês no município de Firminópolis, deixou a população ainda mais revoltada. O fato de o suspeito ser um policial militar foi ingrediente a mais. Alguém que deveria fazer o contrário, dar segurança à sociedade. Até os colegas de farda se mostraram indignados com o caso.
“Acho muito lamentável um caso deste. Apesar de ser um colega, não dá pra aceitar uma coisa desta. Esse tipo de crime é inaceitável”, disse um policial que pediu para não ser identificado. O semblante de todos os policiais, militares e civis era um misto de tristeza e revolta.
Pelo passado complicado do soldado Marivan, um colega acredita que desta vez ele receberá uma punição rigorosa. “Acho que ele poderá até ser excluído da corporação. O crime que ele cometeu mancha a imagem da Polícia Militar, que está fazendo um excelente trabalho na região e por isso goza de um grande prestígio e apoio da população”, disse.
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