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Política

Maguito Vilela descarta disputa pelo governo estadual em 2014

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O prefeito reeleito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), afirmou neste sábado (27/10) que não pretende concorrer novamente ao governo de Goiás e que a oposição, para vencer, terá que se unir em 2014. Maguito, que já foi governador, perdeu duas eleições para o tucano Marconi Perillo (2002 e 2006).

Maguito Vilela sustenta que pretende permanecer à frente da prefeitura para resgatar todos os compromissos firmados com a comunidade, como, por exemplo, pavimentação asfáltica a todos os bairros, casas populares e novas escolas e unidades de saúde. “Preciso de oito anos para realizar todas as obras. Portanto, não penso em candidatura daqui a dois anos.”

Maguito Vilela é de opinião que as principais opções Iris Rezende (PMDB), Júnior Friboi (PSB) e Vanderlan Cardoso (PSC) terão que sentar à mesa, analisar as pesquisas qualitativas, ouvir as lideranças políticas e a população, em 2014, e buscar a unificação da oposição. “Se a oposição tiver juízo, se une e vence as eleições. Caso contrário, caminha para a derrota.”

O prefeito lembra que existem outras lideranças políticas capazes de disputar, com sucesso, o governo estadual e cita os nomes dos prefeitos Paulo Garcia (Goiânia), Antônio Gomide (Anápolis) e Humberto Machado (Jataí). “É preciso discutir todas as alternativas e buscar uma chapa majoritária capaz de apresentar um projeto administrativo avançado e, em função disso, vencer as eleições.”

Questionado se o PMDB admite rediscutir a candidatura de Iris Rezende a governador, Maguito diz que o ex-prefeito é a “maior liderança política do partido” e que caberá a ele examinar a possibilidade de concorrer e de aglutinar todas as forças político-partidárias. “Cabe ao Iris decidir se irá disputar. Caso ele não deseje concorrer, o PMDB e demais aliados precisam buscar um projeto unificado.”

REFORMA DE SECRETARIAS

Decidido a manter 14 secretarias, a partir de janeiro, o prefeito Maguito Vilela revela que irá criar as secretarias de Planejamento e Trabalho, além de fundir e extinguir outras. A meta, segundo ele, é não aumentar os gastos financeiros com a máquina administrativa, mas dar “nova dinâmica” à gestão pública. “Precisamos dar velocidade à cidade.”

Logo após a posse, em janeiro, o peemedebista vai encaminhar projeto de lei para reajustar os salários dos secretários municipais, hoje, em torno de R$ 6.200. Um secretário da prefeitura de Aparecida ganha metade do que o da Prefeitura de Goiânia. “O secretário da prefeitura tem muitas responsabilidades e precisa perceber um salário à altura do seu trabalho.” O prefeito vai constituir uma comissão de trabalho para preparar, durante dois meses, a reforma administrativa a ser enviada à Câmara Municipal logo no início do ano.

 

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