Política
Lixão de Iporá deverá passar por reformas
O Senado aprovou na última semana a Lei de Resíduos Sólidos, mais conhecida como Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que dispõe diretrizes aplicáveis aos aterros sanitários, resolvendo o problema da destinação do lixo. Em Goiás seria necessário o montante de R$ 116 milhões a serem investidos na adequação de 232 lixões hoje existentes e em Iporá o lixão controlado já recebe analises para verificar o grau de contaminação do lençol freático bem como quais mudanças serão necessárias para se adequar as normas previstas na Lei.
A Lei dos Resíduos Sólidos trata-se de uma tentativa de não geração, redução, reutilização e tratamento de lixos, bem como a destinação final ambientalmente adequada aos rejeitos. É comum as prefeituras escolherem erroneamente áreas aleatórias localizadas em zonas rurais, para o deposito de lixos urbanos a céu aberto, como é o caso de Iporá, mas a área deve ser adequada para receber os lixos.
As prefeituras que manterem seus lixões irregulares podem ser multadas e autuadas no artigo 54 de poluição. O prefeito também é sujeito à pena de um a quatro anos de reclusão, privativa de liberdade, além da penalização da pessoa jurídica, enquadrando-o em crime ambiental.
Segundo o Secretario de Ação Urbana de Iporá, Ivair Queiroz, entre 10 a 15 dias o laudo com as condições do lixão de Iporá devera estar pronto. O lixão de Iporá chega a receber ate 15 toneladas de resíduos mais diversos por dia. A questão da seletividade do lixo começando pelas residências seria um dos modos de contribuir com a Lei, com o ambiente e com a saúde de todos.
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