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Segurança

Laudos apontam que Aparecido agiu sozinho e estuprou vítima em Doverlândia

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Foram divulgados nesta terça-feira (4/12), os resultados dos laudos periciais e da chacina de Doverlândia, que vitimou sete pessoas em abril deste ano, apontam que Aparecido Sousa Alves, de 22 anos, foi mesmo o autor do crime. Conforme foi divulgado no final desta manhã pela perita criminal em material de DNA forense, Mariana Flávia da Mota, não há indícios de que outra pessoa tenha ajudado a executar as vítimas, que foram degoladas.

Segundo Mariana, Tames Marques Mendes da Silva, de 24 anos, uma das vítimas, foi abusada sexualmente. Em entrevista coletiva à imprensa, ela afirmou que foi encontrado sêmen nas partes íntimas da jovem, que teria sido estuprada após ser degolada. Conforme divulgou a perita, em relação ao DNA, não foi encontrado material de outras pessoas na sede, o que confirma a autoria do crime.

Detalhes

Também durante entrevista coletiva, a perita criminal Ercimar Rodrigues contou, de forma detalhada, como teria acontecido o fato, destacando, inclusive, qual foi a sequência das mortes. De acordo com a polícia, o crime teria sido motivado pelo interesse de Aparecido pelo dinheiro do dono da fazenda, Lázaro de Oliveira Costa, de 57 anos, que havia vendido duas carretas de gado dias antes de ser assassinado.

Relatada nos laudos, a ordem das execuções aponta que Lázaro e o filho dele, Leopoldo Rocha Costa, de 22 anos, foram os primeiros a serem degolados. Armado, Aparecido teria rendido as demais vítimas, que também acabaram mortas com facadas no pescoço.

A perita relatou que durante os depoimentos e durante o início da reconstituição, o autor se mostrou uma pessoa fria e sem arrependimento. Em depoimento, ele teria relatado como abusou sexualmente de Tames. “Ele contou que para não ver o corte do pescoço, tapou o rosto da vítima”, disse.

Os resultados dos laudos foram encaminhados para a Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) de Goiânia para conclusão do inquérito.

O crime

Em abril deste ano, sete pessoas foram degoladas em uma fazenda do município de Doverlândia (GO). As vítimas foram identificadas como: Lázaro de Oliveira Costa, de 57 anos, o filho dele, Leopoldo Rocha Costa, de 22 anos, além de Joaquim Manoel Carneiro, de 61 anos, Miraci Alves de Oliveira, de 65, Heli Francisco da Silva, de 44, Tames Marques Mendes da Silva, de 24, e de Adriano Alves Carneiro, de 22.

Acusado do crime, Aparecido Sousa Alves, 22 anos, confessou o fato à polícia. Ele, juntamente com outras sete pessoas, acabaram morrendo na queda de um helicóptero da Polícia Civil dias após a chacina. O grupo voltava da Fazenda do Boi, nas proximidades da cidade de Piranhas (GO), onde era realizada a reconstituição do crime.

Além de Aparecido Sousa, estavam no helicóptero os delegados Jorge Moreira da Silva (titular da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas), Antônio Gonçalves Pereira dos Santos (superintendente da Polícia Judiciária), Osvalmir Carrasco Melati Júnior (chefe do Grupo Aeropolicial), Vinícius Batista da Silva (titular da Delegacia de Iporá e responsável pelo inquérito da chacina), Bruno Rosa Carneiro (chefe-adjunto do Grupo Aeropolicial) e dois peritos, os primos Fabiano de Paula Silva, lotado em Iporá (GO), e Marcel de Paula Oliveira, lotado em Quirinópolis (GO).

 

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