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Segurança

Justiça determina o fim da greve de investigadores e escrivães da Policia Civil de Goiás

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O desembargador Floriano Gomes, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), determinou o fim da greve de investigadores e escrivães da Polícia Civil na tarde desta sexta-feira (20). Caso não voltem imediatamente ao trabalho, a multa será de R$ 10 mil por dia.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Silveira Alves de Moura, disse que ainda não foi comunicado sobre a decisão do desembargador e, portanto, a greve continua. O movimento da categoria começou a 11 dias, junto com peritos e legistas. As quatro categorias exigem reajuste salarial.
Na quinta-feira (19), os peritos e legistas paralisaram 100% das atividades das 12h até meia-noite. Diante da paralisação total, a Secretaria de Segurança Pública também defende o pedido de ilegalidade do movimento.
O presidente do Sindicato dos Peritos Criminais e Médicos Legistas de Goiás (Sindperícias), Antônio Carlos Macedo, disse que a radicalização se deveu à intransigência por parte do governo estadual em negociar. “Ele [o governo] não teve qualquer iniciativa de chegar a um acordo”, reclamou o líder sindical.
Devido à suspensão total dos serviços, o secretário de Segurança Pública João Furtado Neto disse, em entrevista a na quinta-feira, que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) pedirá à Justiça a ilegalidade da paralisação. Furtado destacou, de acordo com a Constituição, os grevistas devem manter pelo menos 30% do efetivo.
Para o secretário, as paralisações das categorias são injustas. “Não digo que as reivindicações são injustas, mas a greve é imprópria, porque está prejudicando a sociedade”, declarou Furtado.

Reivindicações
Os grevistas querem reajuste um reajuste de 30% em janeiro de 2013 e mais 30% em janeiro de 2014. O governo, no entanto, propõe uma gratificação por produtividade que pode variar de 5% a 20% do salário.
Cerca de 3,5 mil policiais civis, de acordo com o Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpol) estão parados. Agentes e escrivães pedem melhores condições de trabalho e a equiparação do piso salarial com o dos policiais civis do Distrito Federal (DF), que recebem em média R$ 7.200. No estado o valor é de R$ 2.900.
“Querem receber como o DF, mas aqui não é o DF. Não recebemos recursos da União para pagar salário de servidor da Segurança Pública”, argumentou João Furtado.

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