Goiás
Justiça bloqueia bens de 7 acusados de fraude na UEG

Os ex-reitores da Universidade Estadual de Goiás (UEG), José Izecias e Luís Arantes, o ex-defensor-geral do Estado, João Paulo Brzezinski e o ex-prefeito de Anápolis, Pedro Sahium, tiveram os bens bloqueados pela Justiça, que abriu processo contra eles por desvio de recursos públicos da instituição de ensino superior em 2006, às vésperas das eleições daquele ano. As informações são do jornal O Popular.
Além dos quatro, também foram denunciados e tiveram os bens bloqueados Francisco Afonso de Paulo, ex-coordenador de contratos e convênios da UEG, Carlos Roberto da Silva, servidor comissionado da universidade, e Paulo Henrique Sahium, tecnólogo em processamento de dados.
De acordo com denúncia do Ministério Público Estadual, o esquema de corrupção desviou R$ 425,3 mil, que teriam beneficiado a campanha de Izecias para deputado federal.
A ação criminal é oriunda das investigações da Operação Boca do Caixa, deflagrada pelo MP em dezembro do ano passado. Na época, os promotores que atuaram no caso não divulgaram os nomes dos investigados. Eles informaram apenas que os envolvidos pertenciam ao alto escalão do quadro de funcionários da instituição em 2006.
Na decisão, o juiz Rinaldo Aparecido Barros, da 11 Vara Criminal de Goiânia, fundamentou o bloqueio de bens em documentos e gravações que constam na denúncia do MP.
O magistrado argumenta que o sequestro criminal dos bens é uma medida necessária para garantir a futura indenização ou reparação dos danos ao erário. “Ou mesmo evitar que alguém obtenha lucro com possível prática criminosa”, completa Rinaldo Aparecido Barros.
O juiz não atendeu ao pedido do órgão ministerial, que solicitou a exoneração de Luiz Arantes e de Carlos Roberto da Silva, também réu no processo. Os dois ocupam cargos comissionados no Estado. O ex-reitor, na Celg e o segundo, na UEG. Os réus responderão por peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

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