Saúde
Iporá fica fora dos seis primeiros municípios a receber a instalação do Ambulatório de Especialidades Médicas

Após ser anunciado que o processo licitatório para a construção de uma unidade do Ambulatório de Especialidades Médicas (AMEs) no município de Iporá, aconteceria no ano de 2013, e posteriormente, prorrogado para 2014, o Governo de Goiás, realizou nesta terça-feira (27) a assinatura da ordem de serviço para a construção dos seis primeiros ambulatórios em Goiás. Porém, dentre as seis cidades selecionadas inicialmente, apenas o município de São Luís de Montes Belos foi incluso. De acordo com o superintendente de Gestão, Planejamento e Finanças da Secretaria de Saúde, Odair Marinho, o município de Iporá,está em fase de entrega da documentação em um segundo momento também poderá receber a instalação do ambulatório.
{loadposition adsense}De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a intenção é facilitar o acesso de pacientes do interior do Estado à realização de exames clínicos aprimorados que hoje só são oferecidos pela rede pública de grandes centros como Goiânia e Anápolis. “Nossa meta é licitar no segundo semestre a construção dos outros quatro AMEs, totalizando dez unidades dessa natureza espalhadas em pólos estratégicos do Estado”, defendeu o Odair Marinho.
Os seis primeiros municípios a iniciar as obras serão: cidade de Goiás, Goianésia, Posse, Quirinópolis, Formosa e São Luís de Montes Belos, as quais contribuirão para o atendimento das regionais de Saúde Rio Vermelho, São Patrício, Entorno Norte, Nordeste II, Sudoeste I e Oeste II. Em um segundo momento, serão contempladas as cidades de Iporá, Ipameri, Luziânia e Trindade.
Para que essa iniciativa fosse possível, o município foi responsável pela doação do terreno de 30 mil metros quadrados e pela execução da terraplanagem, explicou Odair. Ao Estado coube a idealização do projeto, a construção e aparelhamento completo, além de estipular as diretrizes da administração que será feita via Organização Social a ser escolhida em um segundo momento. Para a edificação e aparelhamento das seis primeiras unidades, o Estado está investindo R$50 milhões, sendo R$41 milhões voltados para a compra dos equipamentos de última geração.
Infraestrutura
Os AMEs foram idealizados para funcionarem como centros de diagnóstico de média e alta complexidade, além de oferecer orientação terapêutica em 20 especialidades médicas. A porta de entrada para seus serviços será a atenção primária composta pelos Cais e postos de saúde da rede municipal.
Segundo adianta o superintendente Odair Marinho, está em estudo a implantação de um centro cirúrgico para pequenos procedimentos, que não demandem internação. Em seu projeto, o AME contempla 13 salas para realização de exames como tomografia, ultrassonografia, raio X, análises clínicas, endoscopia, teste ergométrico, ecocardiograma, entre outros e ainda 21 salas para consultórios médicos.
