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Educação

Iniciam-se as aulas no presídio de Iporá

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No início desta semana, os presos de Iporá começaram a ter aulas dentro do presídio. São 45 detentos do regime fechado que agora contam com uma sala de aula bem arejada, ventilada, material didático e professores especializados. Segundo o diretor do presídio Dr. Winkler de Freitas Teles, as aulas são presenciais, e foi montada uma boa estrutura para manter a segurança dos presos e dos professores enquanto estiverem dentro da sala de aula. A professora Kenia Cristina da Fonseca que já leciona há 11 anos na rede estadual de ensino, e há 9 no EJA (Educação para Jovens e Adultos), afirmou que no inicio ela ficou um pouco apreensiva, porém quando conheceu os detentos, que dentro da sala passam a ser alunos, ficou calma e criou confiança,”os alunos são muito interessados em apreender, e praticamente não há riscos, os agentes também estão sempre oferecendo assistências para o bom andamento das aulas”,relata.

O conteúdo programático é feito de acordo com as normas do EJA (Educação para Jovens e Adultos).  O material didático foi doado pela Subsecretaria de Educação de Iporá e as mesas e cadeiras emprestadas pela UEG. O diretor do presídio Winkler de Freitas contou a nossa equipe, que os presos estão bastante entusiasmados e foram muito receptivos com os professores.

Há algum tempo esse meio de comunicação vem mostrando as transformações pelas quais o presídio de Iporá  está passando, dentre elas, a reforma e a instalação do módulo de respeito, que possibilita uma oportunidade a mais na vida dos reeducandos.Outro fato que sensibilizou a nossa equipe, foi a história em especial de um dos reeducandos,que confessou estar com a visão debilitada,” já não consigo ver mais nada do que escrevo, apenas os rabiscos”.Infelizmente o presídio não possui fundos para amparar casos como esse,entretanto o diretor Winkler demonstrou que qualquer doação será sempre bem vida e de grande utilidade,” basta entrar em contato com a unidade”,diz.
Os reeducandos que estão frequentando as aulas,testemunharam agarrar-se aos estudos para enfim terem sua segunda chance na sociedade.

 

 

 

 

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