Segurança
Homem confessa ter cortado as patas de cachorro por se incomodar com latidos, em Iporá
Animal foi jogado em associação de protetores dos animais, mas ao ser encontrado já estava morto. Autônomo de 42 anos foi detido, ouvido e liberado.
Um autônomo de 42 anos foi preso, na segunda-feira (29), suspeito de cortar as patas de um cachorro e jogá-lo na área de uma associação de protetores dos animais em Iporá, no centro de Goiás. O animal não resistiu aos ferimentos e morreu. O delegado responsável pelo caso, Ramon Queiroz Rodrigues, disse que o homem confessou o crime à Polícia Civil. Após ser ouvido, ele foi liberado e deve responder em liberdade.
Conforme Rodrigues, o crime ocorreu no último dia 27 de maio. O suspeito foi identificado pela corporação por meio de imagens de câmeras de segurança, que não foram divulgadas. Segundo o depoimento, o ele relata que cometeu o crime porque se sentia incomodado com os latidos.
“O homem confessou que mutilou as patas do cachorro e o deixou em uma associação que cuida de animais abandonados porque não aguentava os latidos. Ele jogou o cachorro lá, mas o bicho ficou agonizando até morrer. O pessoal da associação, ao encontrar o cachorro, viu que ele já estava morto e denunciou a situação”, contou.
Ainda durante o depoimento, o homem relatou que, na mesma data, matou outro cachorro, mas com uma paulada na cabeça. Ele disse à Polícia Civil que o segundo animal ficava balançando o seu portão, o que também o incomodou.
Conforme o relato do homem, o instrumento usado para ferir os cachorros foi um podão, instrumento usado geralmente para podar plantas, com um ferro cortante em uma das pontas. O item foi apreendido pela Polícia Civil.
O delegado ressaltou que ainda não foram encontrados os donos dos animais mortos. “Nenhum dono veio nos procurar para dar queixa do ocorrido, só a associação que encontrou o cão morto sem as patas. Ainda não sabemos se os cachorros eram de rua ou não”, afirmou.
Rodrigues disse ainda que representantes da associação revelaram que temiam que o homem quisesse intimidá-los. No entanto, em depoimento, o preso afirmou que não teve essa intenção.
O homem deve responder pelo crime de maus tratos e mutilação animal. Se for condenado, pode ficar preso por até um ano