Homem acusado de matar enteado é preso

Foi preso no último dia 2 de Dezembro, o acusado de efetuar disparos que vitimaram o enteado Oziel Dias Silva no dia 8 de Outubro de 2007 na Avenida Lambari, da cidade de Iporá.

Valdeir Gomes Ferreira, pedreiro de 46 anos, foi encontrado na cidade de Cristianópolis por uma equipe especializada em cumprir mandados de prisão preventiva, como era o caso deste. Valdeir alegou no interrogatório que atirou por temer a própria vida e a da mulher em decorrência das ameaças do jovem.
Oziel foi morto com 4 tiros na porta da residência onde morava com a mãe e o padrasto, após desentendimentos no interior desta. Na época, a Policia Militar vasculhou a cidade a procura de Valdeir mas sem lograr êxito. O acusado foi mantido preso até a data de ontem (8) em Santa Fé de Goiás, quando foi transferido para responder o inquérito em Iporá.

Interrogatório de Valdeir

No depoimento do pedreiro foram notados desencontros de informações, fato que ainda será investigado.  Ademais, a avó materna questiona “o porquê” de sua filha não ter sido também presa. Segundo ela, Márcia tinha interesses, ou mesmo facilitado o homicida.
O pedreiro contou à polícia que é esposo de Márcia Benuto Gomes Dias com quem reside até hoje, e que durante dias recebeu ameaças de morte pelo enteado. O casal chegou a procurar a Delegacia e a Polícia Militar no dia do crime para tomar providências, mas nada foi feito.
Então, na calada da noite, Valdeir chegou a casa com sua esposa e logo foi surpreendido com agressões e uma arma de fogo. Oziel o teria encaminhado ao interior da residência. Neste momento, o acusado, equivocadamente, afirmou que a esposa não viu nada e estava nos fundos da casa. Não foi esclarecido ao certo, mas Valdeir conseguiu tomar a arma do enteado e após provocações, efetuou os disparos há cerca de 2 metros de distância.A arma, segundo o acusado, foi deixada no local.
Desde então, a fuga resultou em 2 anos em Paranatinga (MT), 6 meses em Bela Vista de Goiás cidade onde o irmão de Oziel, Samuel Glener, teria agredido o casal e, finalmente, os 4 meses em Cristianópolis que culminaram com a prisão.
Ao ser questionado sobre a reação de Márcia diante a morte do filho, esta disse apenas que não queria que Valdeir se afastasse dela. O jovem, até onde se tem conhecimento, participou apenas de receptações de furtos do irmão Samuel, uma peça antiga da equipe de segurança de Iporá.

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