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Saúde

H1N1: Dúvidas, verdades e mentiras

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A Influenza A é uma doença respiratória aguda, que vem assustando muita gente em todo o país e Iporá não é exceção. Tanto é que as campanhas contra esse novo tipo de gripe iniciaram-se logo em Fevereiro desse ano. Felizmente não houve óbitos nem incidência de casos mais graves em Iporá, mas passou perto. No norte de Goiás a doença foi mais rigorosa com sua população, no restante do Brasil também. A Secretária Municipal de Saúde Lucélia Abreu, esclarece agora os questionamentos da comunidade.
Primeiramente, a H1N1 é uma doença que ganhou ascensão muito rápido devido o seu modo de transmissão, por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas, e isso exigiu um combate ligeiro, por isso a vacina foi criada e acabou gerando muita desconfiança.
No entanto, ela é uma vacina de vírus inativado e, portanto, não causa a doença. Ela irá apenas estimular o corpo a produzir anticorpos específicos para o combate do vírus silvestre no organismo, se por ventura ele se hospedar. E nesse ponto, cada pessoa possui uma reação diferente, uns não vão sentir nada, outros porem uma leve simulação do que seria a gripe, lembrando que a vacina só produz imunidade de 15 dias acima, pois o organismo precisa de um tempo para produzir as células de defesa (anticorpos), então a vacina é segura com 95% de maior proteção e já foram vacinadas 65 milhões de pessoas no país.

O objetivo das campanhas é evitar os casos mais graves da doença e a morte de pessoas e foi estabelecido de acordo com o Ministério de Saúde. As pessoas mais vulneráveis para receberem as iniciais dosagens, os quais em Iporá foram as gestantes, que podem tomá-la em qualquer estagio da gravidez – no ano passado foram 24% das mortes – e os idosos.
Em seguida pelo grau de gravidades, vêm pessoas com doenças crônicas que ficam mais debilitadas, as crianças de 6 meses a menores de 2 anos, os jovens de 20 a 29 anos – que foi o grupo mais atingido com 24% de casos graves – e, finalmente, os adultos de 30 a 39 anos, que foi a parcela de mortes maior, registrando 22%.
A vacina, para a maioria da população, não possui contra-indicações. Quanto ao medicamento da doença já esta pronto, o Osotomivi será distribuído tanto em postos, quanto hospitais a ser determinado pelas Secretárias estaduais e municipais e ainda em farmácias populares e particulares, mas somente com prescrição medica.
Em Iporá, o percentual de vacinação em gestantes foi muito baixo e por isso a Secretária de Saúde Lucélia reitera o convite para que todas as grávidas compareçam as postos de saúdes que estão abertos aos sábados para reforçar a primeira dose e também lembra aos pais de vacinarem suas crianças menores de 2 anos, quanto aos demais qualquer alteração e sintomas de gripe, procurem a unidade de saúde mais próxima para um melhor acompanhamento e fiquem todos alertas.

 

Referencias: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1616

 

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