Segurança
Grávida é morta com tiro dentro de carro após suposta abordagem de criminosos em Iporá
Marido e filho, de 2 anos, também estavam no veículo, mas não se feriram. Família é de Iporá, mas crime ocorreu em Ivolândia. Segundo esposo, vítima foi baleada após discutir com um dos suspeitos.
Uma mulher de 28 anos foi morta após ser baleada dentro do carro onde viajava, em Ivolândia, região central de Goiás. Segundo a Polícia Civil, a representante comercial Vanessa Camargo, grávida de 3 meses, estava acompanhada do marido e do filho do casal, de 2 anos, quando eles foram abordados por dois homens em uma moto. O esposo, que dirigia o veículo, parou e um dos suspeitos assumiu a direção. Ele disse em depoimento que a vítima discutiu com o rapaz e levou um tiro na cabeça. Até o momento, ninguém foi preso.
O crime aconteceu na segunda-feira (31) em uma estrada vicinal da cidade. O marido e a criança não se feriram. De acordo com o delegado Ramon Queiroz, responsável pelo caso, a família mora em Iporá, também na região central, e seguia para Goiânia por motivo de trabalho.
“O marido dela disse ontem [terça-feira, 1º] que eles foram abordados na GO-060, cerca de 15 km depois de Iporá. Depois que um dos homens assumiu a direção, o outro continuou na moto e seguiu o carro. O condutor pegou o caminho inverso, entrou em uma estrada de terra e fugiu com o comparsa na moto depois de cometer o crime”, disse o delegado.
Ainda conforme Queiroz, o marido de Vanessa, que é empresário, afirmou que a esposa discutiu com o criminoso porque queria descer do veículo. Ele disse também que como seu celular estava sem sinal, pegou o filho e foi até a estrada para pedir ajuda. Porém, a mulher não resistiu.
O responsável pelo caso disse que nenhum pertence foi levado. O esposo da vítima afirmou que ficou com medo e parou o veículo após ver a arma do motociclista.
“Não descartamos nenhuma possibilidade. Temos que checar tudo. Estou tentando marcar a reconstituição do crime ainda para esta semana para que o marido possa mostrar como se deram os fatos”, afirmou Queiroz.