Segurança
Grávida de oito meses é estuprada dentro de casa

Jovem de 19 anos passa por tratamento médico e psicológico e teme que remédios para evitar DSTs sejam prejudiciais ao bebê. Feto não sofreu lesões
Uma jovem de 19 anos, gestante de 35 semanas, foi brutalmente violentada sexualmente na manhã da última terça-feira (19). Ela estava na casa onde mora com o marido, no Jardim Capuava, em Goiânia, com uma prima de 10 anos, que é deficiente física. A mulher teria sido obrigada a ter relações sexuais com o suspeito, que não foi identificado. Depois do trauma, a jovem passa por tratamento psicológico e clínico no Hospital Materno Infantil (HMI). O feto não sofreu lesões. A gestante teme, entretanto, que os remédios tomados para prevenir doenças sexualmente trasmissíveis, possam afetar a saúde do bebê. A delegada afirmou que o coquetel contra aids pode prejudicar o aleitamento materno.
Segundo a titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), da região noroeste da Capital, Cássia Costa, a vítima teria acordado pela manhã e despedido do marido na porta de casa. “Ela disse em depoimento que o esposo saiu de casa cedo para ir trabalhar. Ela teria acompanhado o cônjuge até a porta da residência, trancado o portão e retornado para a cozinha, onde o café da manhã era preparado. Ao sentar-se na mesa, ela percebeu que o suspeito já estava no interior do imóvel”, descreveu a delegada.
Ela teria gritado, mas o suspeito disse que pediu que ela mantivesse silêncio e não tentasse fugir. Caso ela se manifestasse, ele mataria a criança que estava no quarto de hóspedes, segundo a delegada. Em depoimento, a grávida informou que o suspeito foi em direção à menina que dormia, acordou a garota e amarrou pés e mãos. Depois de amordaçar a criança de 10 anos, levou a menor para a sala, onde ela permaneceu por cerca de duas horas no sofá.
Descrição
“Ele usava camiseta branca suja na gola e um óculos escuro na cabeça. Um rapaz magro, de cerca de 1,70 de altura. Deveria ter entre 24 e 28 anos, de olhos escuros e cabelos pretos enrolados. Usava uma bermuda verde camuflada e uma bota de cano alto e preta”, descreveu a vítima, que ainda estava abalada. A mulher não se esquece dos momentos que passou com o suspeito e se sente constrangida em repetir o que disse à delegada.
Cássia descreveu a frieza do suspeito ao pegar a vítima, levar para o quarto do casal e violentar sexualmente a jovem. Mesmo tendo avisado que estava grávida e pedido piedade, a vítima não foi poupada. O suspeito a violentou até que se sentisse realizado. Nos lençóis da cama, onde o crime aconteceu, ainda estavam as marcas da crueldade. “Temos amostras do material biológico do suspeito. Uma equipe de peritos foi até a casa da vítima para colher sêmen que ficou pelos lençóis da cama e chão. Um exame de DNA foi realizado para posteriormente fazermos comparações”, afirmou a delegada. Ela contou também que na noite de ontem, dois suspeitos já estavam sendo investigados por equipes policiais.
Depois de todo o trauma causado pela mulher, ainda não satisfeito com o que tinha causado, o suspeito teria aberto a bolsa da mãe da vítima e subtraído R$ 100. Cássia disse ainda que logo ao sair da casa, o homem teria pego o celular da mulher, que ainda estava no quarto. “Ele disse que se ela gritasse, telefonasse para a polícia ou saísse de casa durante o tempo que poderia ser pego, ele voltaria e faria algo pior contra ela”, conta a delegada.
A mulher, ainda abalada, teria ligado para o pai, que mora próximo a casa dela. Assustada, nem conseguiu falar o que tinha acontecido. Com o choro da filha, ele teria chegado em poucos minutos. Após saber da brutalidade pela qual a filha havia passado, o homem teria colocado a grávida e a menina deficiente no carro e dado voltas pelo setor, na esperança de encontrar o suspeito e fazer justiça com as próprias mãos. As tentativas foram em vão. “Se eu tivesse encontrado esse cara na rua, passava por cima dele”, disse o pai da jovem.
Na delegacia, uma equipe de investigadores fez um retrato falado (fotografia acima), que será distribuído no comércio da região, na tentativa de encontrar o suspeito do estupro. A delegada pede que quem tenha informações de algum homem com aparência da fotografia, entre em contato pelo telefone da Deam (3201-6344) ou Disque Denúncia da Polícia Civil (197).

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